Nampula (IKWELI) – O Primeiro Secretário do partido Frelimo na província de Nampula, Luciano de Castro, visitou na última quarta-feira (5) os deslocados pelo terrorismo oriundos do distrito de Chiúre, na província de Cabo Delgado, e acolhidos no distrito de Eráti, onde transmitiu mensagens de conforto e de garantia de que o governo tudo está a fazer para repor a ordem e tranquilidade públicas nas zonas de origens dos afectados.
“A mensagem que deixamos é de conforto e esperança. Esperança para que isto passe o mais rápido possível. Com este trabalho de solidariedade que está a acontecer na nossa província e em todo o país, penso está sendo notada uma esperança de que a vida volte, brevemente, ao normal”, disse, na ocasião o político.
De Castro comenta que “vimos muita gente a regressar, a atravessar a ponte. Aquilo que era nos primeiros dias já não é aquilo que é hoje”, pois, no seu entender, a população acredita que os trabalhos para a reposição de segurança levado a cabo pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e seus aliados está a resultar.
“Felizmente é uma época de muitos produtos na machamba, eles deixaram muitos produtos nas machambas, e muitos deles acham que vale a pena regressar para ir continuar com os seus trabalhos para garantir a sustentabilidade alimentar”, referiu o Primeiro Secretário da Frelimo em Nampula, recordando que “aquilo que nós vimos é o espectro daquilo que foi o sofrimento dessa gente, desses nossos concidadãos, mas que na cara deles nota-se essa confiança na nossa estrutura governamental, mostra confiança nos nossos parceiros que estão aqui em massa, que estão a nos dar a mão”.
Por outro lado, o nosso interlocutor anoto que “apelamos a necessidade da continuação da vigilância para que a perturbação não continue por muito tempo”, pois a população sofre e fica submetida a condições de vida sem qualidade.
Luciano de Castro afirma que “outro aspecto é a questão de higienização, sabemos que onde há muitas pessoas, há possibilidade de contágio de doenças transmissíveis, diarreias, conjuntivite, mosquitos, as pessoas estão ao relento, há muito risco para a saúde pública”.
“Há um trabalho partidário que está sendo feito para colmatar a situação nas províncias de Nampula e Cabo Delgado. A questão de retorno a casa, organização das vítimas, e a questão das medidas de higiene e saneamento do meio”, concluiu Luciano de Castro. (Redação)