Nampula (IKWELI) – Um menino, de aparentemente 8 anos de idade, foi atropelado mortalmente, quando regressava da escola, por um camião em frente ao mercado do Waresta, nos arredores da cidade de Nampula, na manhã desta quarta-feira (21).
A vítima, segundo apuramos, teve uma morte instantânea no local, e foi atropelado quando tentava atravessar a estrada.
É mesmo em frente ao mercado do Waresta onde, normalmente, ficam 3 a 4 agentes da Polícia de Trânsito, os quais apenas dedicam-se em identificar condutores particulares, deixando que motoristas de “chapa-100” façam das suas, sem, no mínimo, chamá-los a razão. Igualmente, os agentes nunca ajudam as pessoas, sobretudo crianças e idosos, a atravessarem em segurança.
“Este acidente aconteceu nas barbas da Polícia de Trânsito”, disse um vendedor daquele mercado, anotando que “talvez seja por isso que a intervenção daqueles homens foi rápida”.
Foi a mesma polícia que retirou o corpo da vítima para morgue do Hospital Central de Nampula, acompanhada pelos familiares do malogrado.
“Aquela criança estava a sair da escola, então o carro vinha, também, mil (alta velocidade) e como criança é aquela o tempo que o motorista buzinou a criança logo ficou assustada e baralhada e o camião recolheu todo ele é. Isso eu acompanhei com os meus próprios olhos”, disse a vendedeira Catarina Mário.
Quem, também, assistiu esse trágico acidente é o jovem Aniceto Eugénio, o qual recomenda que “devem existir lombas aqui, porque os carros que passam aqui não costumam a travar, passam só de qualquer maneira. Então, se existirem lombas as coisas podem vir a mudar um pouco, e não é primeira vez que isso acontece sempre tem acontecido aqui mesmo e neste momento o que nós pedimos são lombas, porque temos uma escola perto e sempre atravessam crianças nessa estrada”.
Selma Alfredo, que tem educandos na escola primária de Teacane, viu-se desesperada após assistir o acidente, limitando-se a lamentar e preocupada com a segurança dos alunos que precisam atravessar a N8 para terem acesso ao ensino. “Como mãe me doeu bastante, porque tenho filho daquela idade que estuda nessa mesma escola”. (Malito João)