Inhambane (IKWELI) – Na província de Inhambane, a sul de Moçambique, está a crescer o acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes e jovens, pessoas com deficiência e comunidade LGBTQIA+.
O crescimento no acesso a estes serviços têm estado a ser influenciado positivamente pelo início da implementação, há dois (2) anos, do projecto MANDZIKU, naquela parcela do país.
Zack Machacha, da LAMBDA, organização que faz parte do consórcio que junta 4 organizações implementadoras do projeto, nomeadamente AMODEFA, Mahlahle e Plan International, destaca que um dos maiores ganhos têm que ver com a componente de capacitação de professores e provedores de serviços de saúde em matérias ligadas à saúde sexual e reprodutiva, género, sexualidade, incluindo homossexualidade e direitos das minorias de género e sexuais, pois, “isto possibilitou os provedores destes serviços a abordarem com maior qualidade estas matérias, que num passado recente continuavam sem ser abordados de forma correta” destaca.
Noutro desenvolvimento, Machacha que falava à margem do evento de apresentação dos resultados do projeto, referentes ao ano de 2023, aponta igualmente sucessos na componente da sensibilização e mobilização comunitária para a mudança social e de comportamento, onde foram oferecidos 86.597 serviços de SSR, igualmente, foram treinados 32 Agentes de Mudança, em inclusão, alcançadas por outro lado, 738 Campeões de Mudança, enquanto que em termos de Serviços Amigáveis para Adolescentes e Jovens – (SAAJ), foram criados apenas 2.
Financiado pela embaixada da Finlândia em Moçambique, o projecto MANDZIKU têm em vista promover os direitos a saúde sexual e reprodutiva para adolescentes e jovens em toda sua diversidade e, é implementado no distrito de Jangamo, na província de Inhambane, zona sul de Moçambique. (Redação)
