Maputo (IKWELI) – A LAMBDA vai melhorar suas intervenções em Direitos de Saúde, Sexual e Reprodutiva para raparigas e mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transgénero e Queer, bem como homens transgéneros nas cidades de Nampula e Nacala, uma pretensão que foi revelada à margem do levantamento de capacidades realizado à maior e mais antiga organização LGBTQIA+ moçambicana pela Oxfam, durante três dias do passado mês de Janeiro do ano curso, em Maputo.
Não obstante o país apresentar um quadro legal favorável à promoção dos direitos humanos, “em termos práticos, no dia-a-dia, a situação não tem sido fácil para as pessoas da comunidade LGBTQIA+ que continuam a ver seus direitos violados a vários níveis”, revelou Jó Macucule, Oficial do programa Stand Up – Despertai para DSSR , em português, financiado pelo Governo do Canadá, através da Oxfam, voltado à promoção do pleno gozo dos direitos de saúde sexual e reprodutiva das Raparigas e Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transgénero e Queer, bem como homens trans, neste momento implementado nas cidades Nacala Porto e Nampula, no extremo norte de Moçambique.
O exercício de três dias serviu para fazer o levantamento das capacidades da Lambda, no intuito de perceber as fragilidades que precisam ser atacadas para que a organização esteja melhor preparada para oferecer os serviços previstos no projecto em alusão.
Este projecto tem a particularidade de ser o único com esta natureza no país e em implementação na LAMBDA, pois tem como grupo alvo raparigas e mulheres lésbicas, Bissexuais, Transgénero e Queer e está a ser implementado apenas em 2 distritos, num universo de 48 distritos onde a LAMBDA têm intervenções e que projecta continuar a mobilizar parceiros para a expansão deste tipo de intervenções para outras regiões do país que igualmente precisam de intervenções de género visando assegurar que este grupo tenha o gozo pleno dos Direitos de Saúde, Sexual e Reprodutiva. (Redação)