Maputo (IKWELI) – A Presidente da Autoridade Tributária de Moçambique (AT), Amélia Muendane, anunciou na cidade de Maputo, nesta quarta-feira (24), que a arrecadação de receitas no país cresceu na ordem dos 11% durante o ano passado, 2023.
A fonte recordou, ainda, que a arrecadação de receitas estava numa situação menos boa, com os fenómenos naturais e humanos que têm fustigado o país, como são o caso do terrorismo no norte do país, os ciclones IDAI, Kenneth e Freddy.
“Embora essa oscilação, em 2019 Moçambique atingiu o pico em arrecadação de receitas, tendo atingido uma percentagem de 32% em relação aos anos anteriores que não chegavam a 15% anualmente”, sublinhou a presidente da AT.
Mais adiante, Muendane sublinhou que “o desempenho da economia, no âmbito da arrecadação de receitas, observou uma instabilidade com um crescimento médio anual a volta de 9% de 2015 a 2023, e o maior pico foi em 2019 onde a receita do Estado teve um crescimento de 32%”.
Esta percentagem, segundo a fonte significa a cobrança de 338.295.3 milhões de meticais em 2023, dados provisórios, contra os 302 4770.7 milhões de meticais em 2022.
Segundo Amélia Muendane, Moçambique é um dos países em que a informalidade é mais prevalente a nível global, por isso “estima-se que em 2021, 44.7% do Produto Interno Bruto (PIB) foi gerado pelo sector informal que tem sido de grande contributo para a economia nacional”. (Antónia Mazive)