FTF RESINA apoia na melhoria da capacidade dos produtos da Zambézia e Nampula

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Nampula (IKWELI) – Produtores agrícolas de 11 distritos das províncias da Zambézia e Nampula estão a beneficiar de um projecto de fortalecimento de capacidades para responderem a situações decorrentes das mudanças climáticas.

Trata-se do projecto Feed the Future Resiliência Integrada na Nutrição e Agricultura (RESINA), que é implementado por um consórcio liderado pela ACDI/VOCA em parceria com a iDE e idealab com fundos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Leonor Victor, assessora sénior técnica do projecto RESINA, explica que, também, é ideia do projecto prover oportunidades de financiamento para as famílias produtoras, para que no final do dia elas passam conduzir as suas atividades a nível da comunidade para responder a situação da agricultura e da nutrição, reduzindo assim a insegurança alimentar a nível dos agregados familiares.

Esta fonte conta que o projecto avaliado em 32 milhões de dólares tem a duração de 5 anos, estando agora no seu segundo ano de implementação.

“Já foram estabelecidas as bases ao nível dos distritos onde o projecto está a apoiar, que são 6 distritos da província da Zambézia que é Ilé, Alto-Molócuè, Namarroi, Gurúè, Mocuba e Lugela e 5 distritos da província de Nampula que é Mogovolas, Mecubúri, Murrupula, Lalaua e Ribáuè”, explicou Leonor Victor, assegurando que “já temos actores comunitários que o projecto já está a trabalhar com eles, principalmente os produtores locais. O projecto já está a apoiar, também, as direções distritais de Actividades Económicas, principalmente os extensionistas que já tiveram oportunidades de receber um treinamento de boas práticas, novas práticas agrícolas cujo estão a fazer as suas réplicas para os pequenos agricultores, e esperamos ainda continuar a trabalhar e envolver o governo, assim como o sector privado para poder alcançar aquilo que são os objectivos previstos”.

Esta fonte anota ainda que “já temos uma média de 500 produtores que já foram abrangidos com o projecto no primeiro ano, e este segundo ano já temos uma média de 18 mil produtores abrangidos pelas intervenções do projecto, e está cá um número crescente cada vez mais de produtores a beneficiarem das intervenções em toda a cadeia produtiva e ligação, também, com aqueles que são os retalhistas, os agrodealers que pelos quais podem ter oportunidade de receber os insumos agrícolas a nível do distrito”, comentando que “estamos ainda a envidar esforços no sentido de conseguirmos atingir o maior número possível, estamos num bom caminho seria a palavra certa, estamos num bom caminho  de alcançar aquilo que são a meta de 125 mil agregados familiares, estamos num gráfico crescente”. (Aunício da Silva)

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