Maputo (IKWELI) – O ministério moçambicano da Saúde (MISAU) confirmou em comunicado de imprensa que o país regista a ocorrência de uma Infecção Respiratória Aguda (IRAs), cujo pico deve ser registado em Março, para o primeiro semestre, e em Agosto para o segundo semestre.
“As infecções respiratórias agudas (IRAs) também conhecidas como síndromes gripais são causadas principalmente por vírus respiratórios, tais como o vírus Influenza, o vírus sincicial respiratório e o SARS COV-2”, explica o MISAU, prosseguindo que “segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma variação sazonal das IRAs a nível global dentro do padrão sazonal esperado. Na Europa e na América do Norte ocorre aumento do número de casos sobretudo no inverno, entre os meses de Dezembro e Março”.
Em Moçambique, segundo o MISAU, “as infecções por estes vírus ocorrem durante todo o ano, e o número de casos aumenta nos meses de Janeiro a Abril com pico em Março e nos meses de Junho a Setembro com pico em Agosto”, por isso “o Ministério da Saúde implementa um Sistema de Vigilância de Síndrome Gripal para monitorar a tendência epidemiológica, a sazonalidade e a circulação de variantes dos vírus causadores”.
“Embora o sistema de monitoria esteja a registar um aumento progressivo da taxa de positividade do vírus influenza de 12% para 20% nas duas últimas semanas de Dezembro, dados clínicos ainda não reportam um aumento do número casos nas unidades sanitárias”, lê-se no comunicado cujo conteúdo temos vindo a citar, o qual esclarece que “da mesma forma, a positividade de SARS COV2 manteve-se estável e inferior a 10% no último trimestre de 2023”, e que “as taxas de positividade acima indicadas estão dentro dos limites esperados para esta época do ano”. (Redação)