Mesmo com edis suspensos: Renamo não baixa a crista e prossegue com marchas em Nampula

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Nampula (IKWELI) – O partido Renamo na cidade de Nampula, no norte de Moçambique, continua implacável em repudiar os resultados eleitorais anunciados pelos órgãos de administração eleitoral e já validados pelo Conselho Constitucional.

Para fazer-se valer a Renamo tem estado a realizar marchas pacíficas, as quais já chegaram a ser violentas em confrontos com a Polícia da República de Moçambique (PRM) e que terminaram com algumas mortes.

É em consequência destas mortes e da contínua realização das marchas que os órgãos de administração da justiça (tribunais) decidiram suspender os autarcas das cidades de Nampula e Nacala, respectivamente Paulo Vahanle e Raul Novinte, acusando-os de incitamento a desobediência colectiva.

Ainda a Paulo Vahanle foi-lhe retirado o direito de manifestação e de reunião pública, bem como os aparelhos celulares para produção de prova.

E quando se pensava que a perdiz iria vergar diante destas ameaças, eis que mostra-se resistente, como se apregoa, e na manhã desta quinta-feira (21) voltou as ruas em manifestação.

Logo pouco depois das 8h, o porta-voz da Renamo em Nampula, Nelson Carvalho, chamou a imprensa para cobrir a marcha, que agora junta a causa de pretexto pela decisão tomada contra Paulo Vahanle pela Secção de Instrução Criminal do Tribunal Judicial da província de Nampula.

“O Partido RENAMO, na cidade de Nampula, vai marchar hoje em protesto das ameaças e tentativas de intimidação do nosso cabeça-de-lista Paulo Vahanle. Sendo assim, convidamos o vosso prestigiado órgão de comunicação social para fazer a cobertura jornalística do evento. Hoje dia 21 de Dezembro. As 10:30. Início na delegação Política Provincial do Partido RENAMO”, lê-se na mensagem distribuída em grupo de rede social WhatsApp pelo porta-voz da Renamo. (Aunício da Silva)

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