Nampula (IKWELI) – A cidade de Nampula, maior centro urbano do norte de Moçambique, já começa a registar os primeiros sinais da época chuvosa 2023/2024 e a primeira queda pluviométrica já fez uma vítima.
A primeira vítima é o lixo, que há mais de um mês não tem sido removido pela edilidade chefiada por Paulo Vahanle. Acomodado em esgotos e valas de drenagem, o lixo, com apoio da água das chuvas, decidiu mudar para as ruas da cidade, complicando assim a mobilidade rodoviária e a higiene individual e colectiva.
Por exemplo, na continuidade da rua dos Continuadores, que passa pela Academia Marechal Samora Moisés Machel e segue para a chamada estrada nova até a avenida do Trabalho, o lixo saltou para o asfalto, parte do qual tapando os buracos cuja areia que tinha sido colocada seguiu a água das chuvas que por ali passou.
“Essa situação está de mal a pior. Olha só, esse lixo que está aqui na estrada a sair aí da vala de drenagem”, comenta o munícipe Zinho Amorim, avançado “a situação piora quando cai chuva, isto porque a força da água empurra aquele lixo para fora”.
Para Atija Chabane, outra munícipe, o cenário acontece porque as valas de drenagem ficam entupidas por conta do lixo que é ali despejado pelos residentes.
A mesma pede que a população tenha melhor de educação ambiental, isto porque, segundo, a situação é prejudicial à saúde das pessoas, em particular das crianças que ainda não têm o conhecimento real do perigo.
“Já entramos no tempo chuvoso, logo com essa cólera não estamos protegidos de outras doenças. O problema não é só o município, mas a própria população deve ter educação ambiental e consciência ao levar lixo das suas casas e deixar nessas valas de drenagem”. (Hermínio Raja)