Nampula (IKWELI) – O princípio da noite da última sexta-feira não foi nada pacífico em alguns pontos da cidade de Nampula. É que um grupo indivíduos, alegadamente reclamando resultados eleitorais, promoveu actos de vandalismo, que incluíram queima de pneus nas ruas, saqueamento de estabelecimentos comerciais e arremesso de pedras contra viaturas em circulação.
“O dia de ontem (sexta-feira, 13) caracterizou-se por um comportamento desusado de pessoas que manifestaram práticas de desordem pública”, disse a imprensa Zacarias Nacute, porta-voz do comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), para justificar que “neste sentido, houve a necessidade de a Polícia da República de Moçambique ter que intervir para amainar os ânimos”.
Segundo Nacute, “foram actos que condicionaram a livre circulação de pessoas e bens ao nível da nossa urbe, houve tendência de saqueamento de bens em alguns estabelecimentos comerciais na área da jurisdição da 2ª Esquadra, houve o interrompimento da via, ao longo da rua dos Continuadores, e face a estas situações a polícia fez-se ao terreno para repor a ordem e após a presença policial houve tendências de retaliação, facto este que obrigou com que a polícia usa-se meios de persuasão para fazer a reposição da ordem e segurança pública”.
O porta-voz policial refere que os municípios das cidades de Nampula e Nacala são os que registaram alguma manifestação por insatisfação de alguns munícipes pelos resultados eleitorais.
“Queremos garantir que todas as situações da perturbação da ordem pública, a polícia irá responder de forma proporcional para garantir que a livre circulação de pessoas e bens, o decurso normal das actividades na nossa província possam decorrer sem nenhum sobressalto”, avisa esta fonte policial, concluindo que “nas últimas horas a polícia deteve 3 indivíduos, sendo 2 na área da 1ª Esquadra e 1 na área da 2ª Esquadra que estiveram directamente no processo de manifestação, que eram tidos como agitadores que influenciaram aos outros cidadãos a queimar pneus na via pública, assim como a arremessarem pedras para as viaturas que passavam, como também no saqueamento no mercado anexo aos Bombeiros”. (Aunício da Silva)