PRM registou 4 casos criminais durante as primeiras 24h da campanha eleitoral em Nampula

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Nampula (IKWELI) – A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, disse que o primeiro dia da campanha eleitoral não foi nada pacifico no maior círculo eleitoral do país, e registou 4 casos criminais.

De acordo com Dércio Samuel, chefe do Departamento de Relações Publicas no comando provincial da PRM, foram “casos do tipo ofensas corporais voluntarias, e destes casos 3 já foram legalizados e um caso o denunciante ainda não se fez presente a subunidade para a assinatura do auto de notícia.

“Na autarquia de Malema, foi registado um caso de ilícito eleitoral, do tipo de destruição de material de propaganda eleitoral, ocorrido cerca de uma hora do dia do início da campanha eleitoral, ação protagonizado por um indivíduo de pelo menos 30 anos de idade, natural e residente naquele distrito”, referiu Samuel.

Entretanto…

Cidadãos da cidade de Nampula manifestam preocupação com a postura dos partidos políticos durante a campanha eleitora e apelam que pautem pelo civismo.

“Espero que reine mais o civismo e bem comum, as pessoas procurem adoptar o manifesto dos seus programas”, apela o cidadão Américo Sardinha, comentando que “infelizmente, acho que há um problema de emoção daqueles que vão ao terreno e, caso concreto é cá em Nampula, ontem houve agressões entre os partidos FRELIMO e RENAMO que resultou em ferimentos. Espero que aqueles que são dirigentes e os cabeças-de-lista que os seus apelos de campanha sejam ordeiros e trabalhem com liderança e os fãs desses partidos políticos saibam que não se ganha nada violentado um ao outro porque estraga a própria festa de campanha e eleições”.

Por outro lado, Sardinha pede aos agentes da PRM a pautar pela imparcialidade, garantir a ordem e tranquilidade públicas e defesa dos direitos humanos.

O activista social, Leonel Sapite, anota que a luta pela governação em Nampula propicia ações nefastas dos partidos políticos, daí que pede maior consideração dos direitos humanos e a transparência no processo eleitoral.

Outra fonte que falou ao Ikweli é Flávio Rosário, a qual aponta ser “difícil termos uma convivência política na cidade de Nampula. Se ainda continuar o registo de agressões físicas e tumultos vai sempre criar o medo aos leitores para poderem exercer o seu voto”. (Nelsa Momade)

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