Nampula (IKWELI) – A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, desmantelou e apresentou publicamente um grupo de cinco (5) meliantes que semeava terror no bairro de Natikiri, bairro periférico da capital provincial.
Nas suas incursões, além da prática de roubos, este grupo agredia as suas vítimas com objectos contundentes e de seguida saqueava os seus bens.
Zacarias Nacute, porta-voz da PRM em Nampula, refere que este grupo actua em vários pontos das áreas da 2ª e 3ª esquadras, respectivamente.
“A polícia desencadeou um trabalho operativo e nesse processo conseguiu neutralizar cinco indivíduos que estão, directamente, ligados a estes crimes, o trabalho ainda não foi concluído porque existem mais alguns que se encontram foragidos, mas do trabalho que iremos fazer juntos dos ora detidos, pensamos que brevemente conseguiremos localizar todos os outros integrantes da quadrilha, para que sejam todos encaminhados a instâncias de administração da justiça”, avançou Nacute.
Questionado sobre a perda de vidas humanas em resultado de assaltos perpetrados por diversas quadrilhas no bairro de Murrapaniua, o porta-voz da PRM fez saber que não há registo de mortes. “Do trabalho preliminar que a polícia fez, juntos das vítimas, não houve registo de pessoas que tenham perdido a vida em consequência de ferimentos causados por estes indivíduos, o que temos, sim, são cidadãos que foram feridos com catanas e outros instrumentos contundentes, contraíram ferimentos entre ligeiros e graves, no entanto nenhuma delas perdeu a vida”.
À imprensa, os cinco (5) detidos negam o seu envolvimento, e por exemplo um, simplesmente, diz ser comprador de um telemóvel no mercado informal.
“Essas catanas não me pertencem, simplesmente meu cunhado me levou para o mercado ir comprar farinha depois se encontrou com um jovem lhe vendeu telefone, depois outro dia quando fui ao mercado novamente, com minha mãe, e encontrei-me com a polícia e levaram-me para o posto policial do centro Hípico, alegando que eu sou marginal e pertenço a uma quadrilha de malfeitores, o que não é verdade”, disse o indivíduo.
O comprador do telefone afirmou disse não saber porque está detido na companhia de indivíduos que não conhece, estranhando a decisão da PRM de o associar à grupos de criminosos quando ele é um vendedor informal no mercado de Waresta. (Malito João)