Muatala: Mãe agride selvagemente sua filha de 8 anos por negar cartar água

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Nampula (IKWELI) – Uma mãe espancou brutalmente a sua filha de 8 (oito) anos de idade no bairro de Muatala, nos arredores da cidade de Nampula, alegadamente, por esta ter rebelado a sua ordem de cartar água para o consumo familiar.

Denunciada a prática, a Polícia da República de Moçambique (PRM) tratou de recolher, para as suas celas, a indiciada pelo crime de tortura e violência contra menor.

Entrevistada, a mesma diz que não era sua intenção que a sua prática atingisse níveis de violência, senão mesmo de correção na sua filha, alegadamente porque esta não seguia as suas ordens educativas.

“Estou aqui detida porque amarrei minha filha, comecei a bater, porque ela não ouve, mesmo quando lhe mando algo não quer me obedecer”, disse a senhora, prosseguindo que “fiquei chateada e cansada com esse comportamento dela e achei por bem amarrar e a molestar para que ela tenha lição, de uma vez por toda, sem saber que estava a cometer um crime de violência física”.

A menor diz que assim que conseguiu escapar das mãos da sua progenitora violenta, refugiu-se à casa do tio, que tratou de levá-la a um centro de saúde.

“Mama me amarrava e começou a me bater, depois fugi para casa vizinha e me acompanharam na casa do meu tio, esse meu tio depois me mandou no hospital porque tinha muitas feridas, quando voltei do hospital fui em casa da minha avó, mas ainda todo corpo estava a doer, porque ela me amarrava com corda de rede mosquiteira”, conta a menor, afirmando que “assunto de água eu não negava, mas sim estava a brincar e a controlar meu irmão mais novo”.

A porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Nampula, Enina Tsinine, disse que a violência contra a menor era prática recorrente da indiciada, mas desta vez a sorte lhe saiu madrasta.

Conta esta fonte que, quando a indiciada tomou conhecimento que o SERNIC estava a sua procura abandonou a sua casa, com o seu namorado, e refugiu-se na casa de uma companheira, de onde regressava a sua residência depois das 22h apenas para dormir.

“Essa senhora teria amarrado a sua filha e espancou brutalmente até a menor fugir para casa do secretário do bairro, onde teria pedido auxílio, e quando a mãe se apercebeu da gravidade do acto se colocou em fuga, mas como o caso já teria sido em caminhado a 1ª Esquadra da PRM, pelos seus vizinhos, diligências foram levadas acabo pelo SERNIC e foi possível a sua neutralização, por volta das 20 horas na residência da sua amiga, onde era o seu esconderijo durante desde o mês de Maio”, disse Tsinine. (Malito João)

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