Nampula (IKWELI) – As autoridades de saúde da cidade de Lichinga, capital provincial do Niassa, asseguram estar sensíveis às preocupações relacionadas ao estigma e discriminação nas unidades sanitárias da província e, comprometem-se a continuar a imprimir maior esforço com vista a garantir um atendimento mais humanizado e amigável à comunidade LGBT naquele ponto do país.
A posição foi manifestada no dia 18 de Janeiro corrente, pelo Director Provincial de Saúde – Ramos Mboene e pelo Director Executivo do Conselho Provincial de Combate ao HIV e SIDA – Simão Nauéha, durante encontros mantidos com uma equipa da associação LAMBDA – liderada pelo seu Director Executivo Adjunto – Fau Mangore, que se encontra na província em missão de supervisão, apoio técnico à equipa local e visita de cortesia com o fim de fortalecer as relações instituições com as autoridades ao nível local.
O estigma e discriminação não apenas nas unidades sanitárias, continuam a representar um dos maiores calcanhares de Aquiles e limitam o acesso e atendimento às pessoas da comunidade LGBT em todo o país.
Em todo o país, a LAMBDA implementa intervenções de educação, sensibilização e prevenção sobre o HIV e SIDA, em 42 distritos, onde na província do Niassa, está baseada em dois distritos, nomeadamente; Lichinga e Cuamba, e conta com uma equipa de 10 intervenientes, cujas acções são implementadas ao abrigo do Projecto Viva+, financiado pelo Fundo Global.
A delegação da Associação LAMBDA nesta missão é constituída por uma equipa de 4 técnicos, sendo Cremildo Húo, Rolanda Mondlane, Francelino Zeúte e liderada por Fau Mangore, Director Executivo Adjunto, e realizará actividades ao nível da província, até o dia 24 de Janeiro corrente. (Redação e #Lambda)