Depois de um bom começo, equipas de Namicopo perdem lugares do pódio no CRAC

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Nampula (IKWELI) – Encerra no próximo sábado (14) a sexta edição do torneio do Centro Recreativo Amigos da Cavalaria, abreviadamente CRAC, na modalidade de futebol, com as equipas da Raça Viva e Amigos de Caducho as mais prováveis para a conquista do título da competição.

Trata-se de uma edição em que as equipas do mais famoso e populoso bairro de Moçambique (Namicopo), nomeadamente Swegger e B13 tiveram um começo ameaçador aos adversários, mas nesta fase final as coisas não têm saído boas para ambas as colectividades, razão pela qual estão longe da zona de pódio.

Lembre-se, a equipa de Swegger, por exemplo até a quinta jornada da prova esteve na liderança do certame, numa altura em que Dhlakama, o guarda-redes daquela agremiação ostentava o estatuto de um dos guarda-redes menos batidos. Os objectivos do representante de Namicopo, que passavam pela revalidação do título da edição passada, ficaram comprometidos após consentir os empates diante de Assante Kotoco e Raça Viva, e após perder diante da Sagrada Família por 2 a 1, esta última partida a contar para a nona e última jornada.     Acredita-se que o desgaste físico esteja na origem do insucesso das equipas de Namicopo nesta recta final.

Assim, com este deslize dos representantes de Namicopo, o campeonato será ganho ou pela Raça Viva ou pelos Amigos de Caducho. Estes dois conjuntos estão separados por apenas um ponto na tabela geral de classificação, vantagem para Amigos de Caducho na primeira posição com 17 pontos. Nesta quinta –feira (12) as duas formações se defrontam naquele que será o último jogo da presente edição do CRAC.

Para este jogo a equipa de Amigos de Caducho, da zona da Rex e convidada para o torneio, que pretende fazer história nesta sua estreia, vencendo o título. “Estamos preparados porque estamos com toda atenção e vontade para demonstrarmos aquilo que nós somos capazes até chegarmos nesta fase”, disse Idalito Augusto, presidente da equipa.

“É pela primeira vez que a equipa participa no torneio CRAC, por isso é de louvar a Deus que nos deu a oportunidade de chegarmos naquela fase e acreditamos que vamos dar o nosso melhor. Nós acreditamos e somos capazes de enfrentarmos a Raça Viva, apesar de ser uma equipa que está há bastante tempo no campeonato, tem muita experiência, mas se nós chegamos onde estamos é por mérito próprio”, acrescentou o dono de Amigos de Caducho, exclusivamente ao Ikweli.

Por seu turno, Mussa Matano, presidente da Raça Viva, acredita que o título do campeonato desta edição do CRAC irá para a sua colectividade. O optimismo daquele desportista justifica-se com o facto de no seu plantel contar com jogadores experientes, alguns deles a militar no campeonato nacional da primeira divisão em futebol, como é o caso do guarda-redes Aníbal, para além de um ataque controverso de Nick e Ivan Mário, entre outras peças fundamentais, bem como uma equipa técnica constituída pelos misteres Maradona, Nira Augusto e Razaque

“Nós vamos encarar o jogo como uma final, naturalmente. Não tenho muita coisa a dizer senão dizer que vamos para o jogo e temos confiança em nós mesmos, temos plantel capacitado e para fazer frente a esse jogo”, disse Mussa Matano (Raça Viva).

A sexta edição do CRAC encerra com a realização do jogo da grande final da Taça CRAC envolvendo as equipas de Assante Kotoco e Raça Viva. Trata-se de uma partida em que Assante Kotoco procura repetir o feito conseguido na última edição.

Recorde-se, a edição prestes a terminar do CRAC contou com a participação de 10 equipas nomeadamente, Raça Viva, Amigos de Caducho, Cemitério Velho, Tecno Futebol Clube, Assante Kotoco, Fofinhos Futebol Clube, Swegger, B13, Sagrada Família e Salva Humano.

“Neste momento, o nível de organização está a decorrer conforme o planificado, uma vez que estamos a praticamente poucas horas do encerramento da actual edição. Temos tido encontros diários, para garantir que, até sexta-feira, todas condições estejam criadas para a cerimónia de sábado”, disse ao Ikweli, Tércio de Oliveira, Secretário Geral do CRAC. (Constantino Henriques)

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