Durante o Natal: 22 automobilistas ficaram sem carta de condução por excesso de velocidade e 31 casos de acidentes de viação deram entrada no HCN

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Nampula (IKWELI) – A passagem da quadra festiva do Natal na província de Nampula, no norte de Moçambique, não foi tão pacífica, ainda que as autoridades entendam que a mesma tenha sido calma.

Para conter acidentes de viação, a Polícia da República de Moçambique (PRM) teve de montar 26 postos de controle, ao longo da Estrada Nacional Número Um (N1), no percurso que atravessa a mais populosa província do país.

Todavia, as autoridades policiais e de saúde voltam a contradizerem-se, enquanto que a Polícia diz que a província não registou se quer um único caso de acidente de viação, o Hospital Central de Nampula, também, em colectiva de imprensa balanço referiu a entrada de 31 casos de acidentes de viação.

“Temos 26 postos de controle de velocidade ao longo da estrada nacional N1, que infelizmente deu o resultado de retirada as cartas de condução de pelo menos 22 automobilistas por excesso de velocidade. No entanto, o processo todo de festividade a nível da nossa província decorreu sem nenhum sobressalto”, disse Zacarias Nacute, porta-voz da PRM em Nampula.

E o Dr. Suleimane Isidoro, director do Banco de Socorros do HCN, disse que aquela unidade sanitária “atendeu cerca de 176 pacientes, contra 235 doentes de igual período comparado. Destes, 31 foram acidentes de viação contra 33 no ano passado”, e que “somente 4 pacientes foram internados em estado ligeiro”.

Ainda no dia da Família, 25 de Dezembro, o HCN recebeu apenas um único caso de agressão física contra mulher.

Entretanto

Durante o Natal, os bares e as igrejas foram os locais que registaram maior número de enchentes, incluindo as lojas.

O movimento desusado registado na urbe concorreu para a ocorrência de acidentes de viação, tal como observou o Ikweli em vários pontos.

Uma dessas situações de acidentes ocorreu ao longo da avenida Eduardo Mondlane, onde a vítima foi uma senhora que saia de uma loja onde acabava de efectuar compras para a ocasião.

Igualmente, a circulação dos transportes semi-colectivos de pessoas e bens (chapa-100) foi fraca, o que dificultou a mobilidade das pessoas. (Hermínio Raja e Nelsa Momade)

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