Maputo (IKWELI) – O ministro moçambicano das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita exige ao Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) a cobrança de dívidas aos consumidores.
Esta exigência deverá afectar, maioritariamente, instituições públicas, que é o grosso dos devedores da empresa. No norte de Moçambique, onde o FIPAG gere vários sistemas de abastecimento do precioso líquido, há avultadas somas monetárias em dívida que os consumidores institucionais não pagam, e esta medida ao ser concretizada poderá deixar as mesmas sem água.
No entender de Mesquita, o FIPAG deve actuar como empresa geradora de lucros, e não como uma missão de caridade, podendo assim garantir a sua sustentabilidade, bem como uma melhor e maior prestação de serviços aos clientes.
Carlos Mesquita falava segunda-feira, 5 de Dezembro, na cidade de Maputo, na cerimónia de abertura da Reunião Nacional de Balanço e Planificação 2022-2023 do FIPAG. Com a duração de dois dias, o encontro decorre sob o lema “Segunda Geração do Quadro de Gestão Delegada: Visão Estratégica face à Consolidação e Transformação Institucional”. (Redação)