Nhamatanda (IKWELI) – O Programa SUSTENTA atingiu nesta segunda-feira (22) a marca dos 1000 tractores, com a entrega simbólica de 100 tractores no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, no centro do país.
Esta quantidade corresponde aos 55% deste tipo de maquinaria em funcionamento no país, o que representa um histórico na política de transferência de tecnologia, com particular enfase para a mecanização agrícola.
“Os 1 087 tractores financiados pelo SUSTENTA, representam hoje cerca de 55% do parque de tractores em funcionamento a nível nacional, e 82% de tractores comercializados nos últimos 7 anos”, refere uma nota do ministério moçambicano da Agricultura e Desenvolvimento Rural enviada ao Ikweli, a qual explica ainda que o “financiamento dos 1 087 tractores, respeitou o critério de 75% do valor comercial financiado a fundo perdido e 25% a crédito com taxa de juros zero, amortizados em 5 anos”.
A província de Nampula, a mais populosa do país, foi a que mais unidades recebeu, perfazendo o total de 236 tractores. “A nível nacional foram financiados tractores, que integram os planos de negócios dos produtores(PACE’S) e distribuídos pelo país”, sendo “136 no Niassa, 63 em Cabo Delgado, 166 na Zambézia, 140 em Tete, 141 em Manica, 144 em Sofala, 19 em Inhambane, 26 em Gaza e 13 na província de Maputo”.
Igualmente, “para além dos 1087 tractores no âmbito do SUSTENTA, foram disponibilizados 2760 sistemas de rega gota-a-gota, 130 070 pulverizadores e 67 carrinhas”.
“A optimização de todo o parque de máquinas existente a nível nacional, requer um conjunto de medidase política complementares, por forma a responder ao exponencial crescimento da mecanização registado nosúltimos dois anos”, lê-se na nota, cujo conteúdos temos vindo a citar, prosseguindo que “entre as medidas,destacam-se a retoma da formação e certificação de operadores máquinas agrícolas nos Institutos Agrários anível nacional; Formação de 500 mecânicos para manutenção das máquinas em regime de bolsa pública; Fomento de soluções de mecanização, ajustadas as necessidades das famílias produtoras, como unidades de microprocessamento agrícola; A revisão da política do diesel agrícola, para permitir a acessibilidade realdos produtores ao diesel agrícola; e A conversão dos parques de máquinas actuais em centros de serviços públicos de abertura e preparo inicial de áreas agrícolas”. (Redação)