Nampula (IKWELI) – O Hospital Central de Nampula (H.C.N) decidiu, em definitivo, interditar a entrada de utentes e/u funcionários com sacos plásticos no interior daquela unidade hospitalar, como forma de garantir a sustentabilidade do sistema sanitário e melhoria do ambiente de saneamento na maior unidade sanitária da zona norte do país e que, também, atende doentes vindos da província da Zambézia.
A medida tomada pela Direcção Geral do Hospital Central de Nampula (H.C.N), resulta das constantes avarias nos sanitários das enfermarias do hospital que, segundo informações, são provocadas por objectos diversos, com destaque para fraldas descartáveis e sacos e garrafas plásticos, na sua maioria usadas pelos utentes internados ou não naquele hospital.
O que acontece, de acordo com um comunicado emitido pela Direcção Geral, é que trazidos os sacos plásticos e após o seu uso, são introduzidos nos sistemas sanitários, causando avarias de difícil reparo, para além de que o sistema aparenta ser obsoleto.
Neste contexto, “é permitida apenas a entrada de utentes com cestos, sacos de pano e/ou outro material não descartável, levando refeições para os seus familiares dentro do hospital”, lê-se no comunicado fixado nas entradas do H.C.N datado de 26 de Maio de 2022.
Para sustentar a medida, o Hospital Central de Nampula convocou uma colectiva de imprensa na manhã do primeiro dia de Junho de 2022, onde o substituto da responsável do Banco de Socorros, Emídio Chivavisse, garantiu que as condições estão criadas para interditar a entrada de pessoas com sacos plásticos, isto para evitar a eventual avaria de sanitários e a degradação das casas de banho nas enfermarias do hospital.
“Sobre a interdição do uso de saco plástico já acontece há três meses, uma vez que o hospital tem tido problemas na canalização, o que afecta as nossas casas de banho. O que as empresas que fazem manutenção encontraram cá foram fraldas descartáveis, sacos e garrafas plásticas, então, com isso, o hospital decidiu interditar o uso de saco plástico para evitar este problema e ajudar o meio ambiente”, acrescentou o Dr. Chivavisse, para quem caso alguém passe nas cancelas por um desleixo dos guardas, “aqui no interior temos os enfermeiros que vão reforçar a implementação desta medida”. (Esmeraldo Boquisse)