Maputo (IKWELI) – O “Amesterdan Rainbow Dress” ou simplesmente vestido arco-íris, que está desde a segunda-feira, 16, em Moçambique, e exposto pela primeira vez na capital do país, Maputo, na Fortaleza de Maputo, vai seguir para a cidade da Beira e depois para a capital do Norte, Nampula. O périplo de exposições pelo país acontece no quadro das celebrações do Dia Internacional de Combate à homofobia, que se assinalou ontem, 17 de Maio.
Em Moçambique a homossexualidade não é crime desde 2015, por isso, a bandeira da República de Moçambique não consta do vasto leque de 71 nações que têm as suas bandeiras no vestido “arco-íris”, o que para os activistas e membros da comunidade LGBT, “é um bom sinal, apesar da necessidade de se fazer mais pelos direitos das pessoas LGBT a todos os níveis, no país”, defendem activistas.
Para além da exposição do vestido “arco-íris, sessões de fotos, o 17 de Maio – Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, deste ano, é marcado por uma série de eventos, incluindo mesas redondas tendo como pano de fundo a agenda dos direitos LGBT em Moçambique.
Na capital do país, o vestido arco-íris, esteve exposto em dois pontos, sendo a Fortaleza de Maputo e o bairro da Mafalala, onde a comunidade LGBT, amigos e simpatizantes tiveram a oportunidade de pousar para fotografias junto do mesmo. Enquanto que na cidade da Beira, o vestido estará exposto no dia 19 de Maio, amanhã e em Nampula, no dia 22 de Maio corrente.
O “Amsterdan Rainbow Dress” – é uma obra de arte em forma de vestido, com o objetivo de incentivar o debate e a conscientização sobre inclusão e igualdade de direitos em todo o planeta. É um vestido monumental com um diâmetro de mais de 16 metros. Composto pelas 71 bandeiras de países onde ser LGBT é punível por lei, incluindo oito países em que actos homossexuais podem resultar em pena de morte. O corpete do vestido é feito com a bandeira da cidade de Amsterdão. (Redação)
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