Nampula: Mais da metade das estradas classificadas não são transitáveis

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Nampula (IKWELI) – A província de Nampula, no norte de Moçambique, continua com o transporte de passageiros e bens comprometido devido as péssimas condições em que as estradas se encontram, agravada com a passagem, sobretudo, dos ciclones Ana e Gombe que afectou aquela circunscrição geográfica nos meses de Fevereiro e Março do ano em curso.

Em conformidade com informações das autoridades governamentais da província mais populosa de Moçambique, dos mais de 4 mil quilómetros de estradas classificada que possui, cerca de 2500 quilómetros desta extensão encontram-se em péssimas condições de transitabilidade.

Desta extensão, segundo fez saber Alfredo Nampuio, porta-voz da VII sessão do Conselho Executivo Provincial de Nampula, “1088 quilómetros de estrada é considerada razoável, mas também, temos 729 quilómetros que é considerada má em que neste período faz-se a travessia condicionada. Temos 525 quilómetros de estrada muito má e temos 92 quilómetros de estrada intransitável”, referiu o governante.

Dos 92 quilómetros intransitáveis, o destaque vai para as estradas do distrito de Larde. “Importa referir que depois da passagem destes três ciclones tivemos estradas que foram interrompidas, primeiro no que diz respeito a passagem dos ciclones ANA e Gombe, foram interrompidas devido a desabamento de tubo, arcos de infra-estruturas escavadas no troço Nampula – Nametil, mas encontra-se transitável, Nametil-Angoche encontra-se transitável, temos a estrada Monapo – Quixaxe, também já se encontra transitável. Temos estrada Nacala-Velha/Memba também já se encontra transitável, Mogincual – Liupo também é transitável”, assegurou a fonte.

Segundo Nampuio, o Conselho Executivo Provincial de Nampula ainda não apurou o montante necessário para a reabilitação das estradas ora com problemas. “Em termos monetários ainda não fizemos esta análise, mas acreditamos que os valores são mesmo muito altos, porque sabe-se que para a manutenção de uma estrada os valores são altíssimos e não posso afirmar aqui o montante exacto, porque os técnicos ainda estão a fazer o levantamento da real situação para poder analisar qual o montante, de facto, necessário para fazer a manutenção dessas estradas”, disse.

Apesar disso “neste momento está se a criar condições para mobilizar alguns empreiteiros que possam trabalhar nesses troços de modo a garantir que haja transitabilidade a breve trecho para dum lado para o transporte de passageiros também para a evacuação de produtos agrícolas das zonas de produção para os mercados”, precisou Alfredo Nampuio, numa conferência de imprensa havida nesta quarta-feira (27). (Constantino Henriques)

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