Nampula: Vahanle continua a protelar aumento do preço do “chapa-100”

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Nampula (IKWELI) – Definitivamente, a posição dos operadores do serviço de transporte urbano semi-colectivo de pessoas na cidade de Nampula ainda está longe de ser realidade, e ao que tudo indicada a edilidade exige mais deles para que se justifique o aumento da tarifa actualmente praticada.

O conselho autárquico da cidade de Nampula solicitou, na manhã da última quinta-feira (28), a Associação dos Transportadores Rodoviários (ASTRA), a fim de discutir a proposta do reajuste da tarifa do preço de transportes semi-colectivo, vulgo “chapa-100”, mas nada ficou decidido antes que certas medidas sejam tomadas.

A reunião realizada numa das salas do edifício do conselho municipal mereceu retirada obrigatória da Imprensa que, também, foi solicitada para cobrir o evento, onde uma das conclusões entre as partes (ASTRA e a edilidade), consiste na criação de uma equipa composta por técnicos das duas entidades para definir o alargamento das rotas ao nível do raio municipal, o que trará a luz as directrizes para se decidir o preço a ser aplicado aos utentes dos transportes semi-colectivos.

De acordo com o autarca Paulo Vahanle, enquanto a Associação dos Transportadores Rodoviários de Nampula apresenta a proposta do reajuste da tarifa de 10,00Mt (dez meticais) para 15,00Mt (quinze meticais), o conselho municipal por este dirigido desafia-a a fazer cálculo dos extremos, ou seja, raio urbano referente a rota de circulação de transporte público de passageiros.

“Hoje foi realizada a 1ª sessão com a ASTRA e o conselho municipal sobre a subida de tarifa do transporte semi-colectivo a nível da cidade de Nampula e, desta discussão que tivemos, chegamos as seguintes conclusões: primeiro, criar uma equipa composta por técnicos do conselho municipal e da ASTRA para definirmos aquilo que seria o alargamento das rotas, no caso de distâncias. Para tal, esses colegas estarão munidos de instrumentos de medição para sabermos quantos quilómetros podem ser a partir do Waresta a INIA-Muahivire, para ver o que corresponde isso em termos de pagamento”, informou Paulo Vahanle à Imprensa, minutos depois da sessão de discussão terminar.

Segundo disse o edil, está definido que o passageiro pode pagar um metical e cinquenta centavos por quilómetro. Todavia, os transportadores associados na ASTRA apresentam a proposta da tarifa única de 15.00Mt por passageiro, sem obedecer os pontos intermédios, o que carece de esclarecimento daquela agremiação ao conselho municipal.

Igualmente, o executivo do Vahanle propôs na reunião, à Associação dos Transportadores Rodoviários a alargar o período de circulação dos transportes até as 22 horas, para fazer face a demanda. Aliás, de acordo com o Vahanle, parte dos munícipes da cidade recolhem dos seus postos de trabalho fora do período normal e porque os “chapa-100”, também, interrompem a circulação cedo, esses percorrem distâncias para as suas residências.

As partes do processo foram unânimes, ao que o presidente da ASTRA, Luís Vasconcelos, comprometeu-se para a implementação das ideias apresentadas pela edilidade.

“Da nossa parte solicitamos junto do conselho municipal, medidas de segurança para que os transportadores possam circular livremente sem terem problemas de assaltos na calada da noite”. Portanto, “a proposta final será na próxima sexta-feira 6 de Maio e que depois, o executivo do conselho municipal levará a proposta à assembleia municipal. Até aqui ainda não foi aprovada a nova tarifa, que os transportadores da cidade de Nampula aguardem”, concluiu Luís Vasconcelos, presidente da ASTRA em Nampula. (Esmeraldo Boquisse)

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