Nampula (IKWELI) – A transitabilidade urbana na cidade de Nampula, no norte de Moçambique, encontra-se degradante desde a ocorrência do primeiro evento climático extremo que se registou no princípio do corrente ano, a depressão tropical ANA.
Na sequência da ocorrência do ciclone tropical Gombe, ainda no primeiro trimestre do corrente ano, as estradas, incluindo as da zona cimento, viram os seus buracos ressuscitados, o que agudizou a degradação das ruas e avenidas.
E porque o velho ditado refere que “depois da tempestade vem a bonança”, és que a edilidade comandada por Paulo Vahanle arregaçou as mangas e está a desenvolver trabalhos de tapamento de buracos.
Ao que tudo indica, e pela maquinaria e proficiência aplicada, os trabalhos prometem qualidade, por isso há casos em que o transito fica condicionado.
A avenida 25 de Setembro, uma das maiores da autarquia, foi a primeira a ser atendida, e desde as primeiras horas da última segunda-feira (18) que as máquinas roncam.
Nelson Carvalho, director de Comunicação e Imagem na autarquia de Nampula, explica que “o conselho municipal da cidade de Nampula, retomou o processo de tapamento de buracos, depois de termos visto que as chuvas abrandaram, apesar de, em algum momento, estarem a cair mais”.
A fonte diz que “havíamos iniciado na avenida Samora Machel, mas interrompemos devido as chuvas, depois do abrandamento retomamos a actividade a partir da avenida 25 de Setembro, e felizmente conseguimos fechar uma facha da avenida 25 de Setembro e estamos na outra facha”.
“Depois de terminada esta avenida, vamos avançar com a rua dos continuadores, depois avançamos para a avenida Paulo Samuel Kankhomba”, assegurou Nelson Carvalho que desenha ainda que “vamos avançar com a rua que esta localizada no mercado central, depois avançámos com avenida Eduardo Mondlane e a rua da Solidariedade, passando pelo antigo matadouro, depois para a rua dos Sem Medo, assim sucessivamente”.
Para a situação actual de transitabilidade na urbe, Carvalho classifica-a como sendo preocupante, por isso “estamos a trabalhar visando a melhoria da transitabilidade nestas vias”.
Uma outra garantia do nosso entrevistado é em relação ao material em uso. “Temos asfalto que pode cobrir toda a cidade e restar para as outras épocas chuvosas, sabe que o nosso asfalto foi construído na sua maioria no tempo colonial e a nossa visão é desenhar projectos visando asfaltagens novas destas vias”, considerando que “ruas asfaltadas custam muito dinheiro e, neste momento, estamos a estudar estratégias, visando estender um novo asfalto em todas as ruas da cidade de Nampula, sobretudo as ruas que na algum momento tem sofrido de forma cíclica aquilo que é a sua destruição no período chuvoso”. (Aunício da Silva, Nelsa Momade e Vânia Jacinto)