Maputo (IKWELI) – A jornalista Hermínia Francisco dos Santos, do emissor provincial da Rádio Moçambique e secretária provincial do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) em Nampula, é uma das profissionais distinguidas nos trabalhos jornalísticos em segurança social, promovido pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social, através do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Trata-se da 1ª Edição do Prémio Nacional de Jornalismo em Segurança Social Obrigatória (PNJSSO-2021), a qual contou com a parceria do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
A cerimónia de premiação foi presidida pelo Vice-Ministro do Trabalho e Segurança Social, Rolinho Manuel Farnela, e contou com a presença dos parceiros sociais e de cooperação, contribuintes, beneficiários, bem como de profissionais da comunicação social e familiares. Na mesma ocasião, Rolinho Farnela lançou a 2ª Edição do Prémio, referente ao ano de 2022, cuja divulgação de vencedores acontecerá no próximo mês de Setembro.
Os concorrentes ao prémio estiveram subdivididos em três categorias aprovadas, nomeadamente a Imprensa, Rádio e a Televisão, tendo o júri avaliado 27 trabalhos que responderam aos requisitos constantes do Regulamento do Prémio.
Assim, na categoria de imprensa o primeiro lugar foi para o jornalista do semanário Savana, editado na cidade de Maputo, Raúl Senda, seguido por Naércia Langa, do jornal Diário de Moçambique, delegação de Maputo, enquanto o terceiro lugar da categoria foi para Jocas Achar, jornalista do matutino Notícias na província da Zambézia.
Ao nível da rádio, todos os vencedores foram da estação pública Rádio Moçambique-EP, tendo o primeiro lugar ficado em Maputo, com o jornalista Víctor África, o segundo em Nampula, através da jornalista Hermínia Francisco dos Santos, enquanto o terceiro lugar foi para o Emissor provincial de Inhambane, mais concretamente para o jornalista Horácio Romão.
Na categoria de televisão, o cenário repetiu-se, com a estação pública TVM-EP a arrebatar os três lugares premiáveis. Ou seja, a jornalista Águeda Macuacua ficou com o primeiro lugar, o segundo e o terceiro lugares foram ocupados pelos seus colegas de Gaza, Domingos Manuel Tomás, e Cristina Cristiano, da delegação provincial da TVM de Cabo Delgado, respectivamente.
Ao primeiro classificado de cada categoria coube um cheque de 150.000,00 meticais, mais um computador laptop e um diploma de honra, tendo o segundo classificado de cada categoria recebido um cheque de 100 mil meticais, mais um computador laptop e um diploma de honra. Os que ficaram em terceiro lugar, de cada categoria, levaram para casa um cheque de 50 mil meticais, mais um tablet e um diploma de honra.
Houve ainda espaço para diplomas de honra, em que foram reconhecidos os trabalhos dos jornalistas Normélia Venâncio Nhancale, da Delegação provincial do Instituto de Comunicação Social de Maputo, e Miguel Paulo Munguambe, do semanário Público, editado na cidade de Maputo. Os concorrentes que não tiveram direito a prémio receberam certificados de participação.
De recordar que o Prémio foi lançado, pela primeira vez na história do sistema de segurança social obrigatória do país, gerido pelo INSS, pela ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Adamugi Talapa, em Julho do ano passado. Com a institucionalização deste prémio, pretende-se reconhecer e encorajar aos órgãos de informação, particularmente os jornalistas, para a prática de jornalismo em matérias da Segurança Social, dado o papel informativo, educativo e mobilizador que exercem na sociedade. (Redação)