Maputo (IKWELI) – O movimento político Nova Democracia (ND) exige que se encerre a praça dos heróis até a Nova Ordem política em 2025, de forma que não continue esta desonra à Eduardo Mondlane eSamora Machel entre outros distintos combatentes que ali jazem.
Em comunicado de imprensa distribuído a partir de Maputo, a Nova Democracia diz que “comemora-se a 03 de Fevereiro de 2022, mais um aniversário da manifestação do espírito de luta de Moçambicanos, que sem olhar a sexo, raça, etnia, tribo e/ou orientação política e movidos pelo mesmo pujar revolucionário, iniciarama 60 anos atrás, a marcha derradeira para a independência que se viria a confirmar a 25 de Junho de 1975”, e que “desta marcha, muitos moçambicanos perderam a vida e muitos outros ainda que vivos, contraíram deficiências que marcam e marcaram a história deste país e de suas vidas, cuja menção e honra, transcendem qualquer vocabulário patriótico e de identidade com nação, que estavam a construir”.
A esses heróis e tantos outros anónimos/as que entregaram suas vidas pela independência e pelo povo Moçambicano, a ND endereça “condolências e honras respectivamente, conscientes que sua luta não terá ainda terminado e não terá sido em vão, até que o último reduto da colonização, hoje operado por correligionários seus que humilham o povo e que desprezam a todos os Heróis dignos desta pátria amada e a cada Moçambicano”, por isso “neste 03 de Fevereiro, não faz sentido festejarmos, vamos apenas lembrar e reflectir sobre a honra dos nossos verdadeiros Heróis”, porque “a burla que se constituiu em regime, atrás de um partido político que faliu e que transformaram os seus membros em objectos intimidáveis e coagíveis,através do estômago, manieta para que o venerem, mesmo diante da pior miséria comum e pública,cometida por estas gangues do sistema acampados no Estado, onde fazem prosperar a pobreza esubmetem os Moçambicanos a uma penosa experiência de sofrimento e injustiça social”.
“O 03 de Fevereiro enuncia e significa sangue. Sangue dos que foram e sangue dos que pintarão a bandeira flutuante da nossa linda e bela pátria, no qual cada moçambicano deve ser parte na reconstrução de uma sociedade igualitária, de direitos em que cada moçambicano participa e contribui e dele toma partido para ser feliz e alegrar os seus concidadãos”, considera a ND.
Um apelo especial é para os jovens, os quais lhe é chamado para que tomem “consciência, as mães, os pais, anciãos e toda a sociedade já indignada, exija que a vida e o sangue dos nossos Heróis, não tenha sido em vão derramado, que o país tem uma resposta, para suplantar e repor as ordens que nela faltam, para construir uma sociedade de valores igualitários e de liberdades e de felicidade de todo o povo.
Não queremos cães da polícia perseguindo a cidadania que revindica direitos constitucionais a bem da sociedade e quereremos cães para escoltar a escamulha do crime da nossa pátria, para que não escape nem fuja da justiça justa”.
“Estes cowboys que de facto e gravata irão fazer vénia aos heróis nacionais jazidos na cripta central junto na praça dos heróis em representação de todas as criptas de moçambicanos neste país, cessaram a sua personalidade política e moral e nem compostura tem e nem direitos de aceder a aquele local, porque suas mãos ensanguentadas e revestidas do crime, contra o povo a quem deveriam proteger, envenenam os espíritos da nossa história e maldizem ao sossego a que aquelas entidades devem merecer”, lê-se ainda na nota, cujo conteúdo temos vindo a citar.
A Nova Democracia prossegue ainda que “precisamos correr para nos unir e lutar, lutar para edificar um Estado de direito democrático onde cada um de nós e cada moçambicano, tome o poder e se o delegar o faça por responsabilidade e no interesse de que, os destinos de todas as vidas de moçambicanos são entregues a uma entidade ou colectividade responsavelmente”, por isso “polícia, professor, soldado, agricultor, camponês, enfermeiro, machambeiro, metalúrgico, operários, jovens, adultos, homens e mulheres, clérigos e sacerdotes, Chées e Mualimos, profetas e defensores da sociedade, Moçambicanos/as; Iniciemos esta marcha com a certeza que temos um objectivo, temos um guia e temos uma luta a vencer”, considerando que “o nosso opressor tem consciência da nossa força e capacidade para o remover, por isso usa da força extrema para nos amedrontar, para nos acoitar e sobretudo intimidar, mas ele tem certeza que já perdeu esta luta, bastando para tal que digamos o uníssono, Basta!”. (Redação)