“3 Milhões de moçambicanos passaram a ter acesso à alimentação adequada” – Filipe Nyusi

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Maputo (IKWELI) – O Presidente da República (PR) de Moçambique, Filipe Nyusi, disse que no ano 2021, cerca de 3 milhões de moçambicanos passaram a ter acesso à alimentação adequada, o que marca uma subida de 19 milhões de pessoas para 22 milhões com acesso a alimentação adequada, depois de um período de 5 anos, onde o registo se manteve estacionário em cerca 18 milhões de pessoas.

Falando na manha desta quinta-feira (16) na Assembleia da República, durante a apresentação do Estado Geral da Nação, Nyusi disse que “a avaliação do ponto de situação da segurança alimentar e nutricional aguda das áreas rurais e urbanas pós-colheita 2021, indica que houve uma redução de cerca 2,7 milhões para 1,85 milhões de moçambicanos enfrentando níveis de insegurança alimentar aguda (IPC Fase 3), e cerca de 40 mil em situação de emergência alimentar (IPC Fase 4)”, e que “estes dados representam a saídade cerca de 850 mil moçambicanos da situação de insegurança alimentar aguda”.

“Os indicadores que apresentamos estão consistentes com a plataforma IPC ORG, que indica que mais 4 milhões de moçambicanos passaram a ter alimentação adequada nos últimos dois anos, melhoria que se deveu, em grande medida, ao facto de as famílias passarem a ter acesso a alimentos da sua própria produção, o que nos dá indicações de estarmos no caminho certo para o alcance do desígnio de Fome Zero até 2030”, esclareceu o PRM, que explicou que “para o nível IPC 5, que é caracterizado por catástrofe/fome,onde se regista a perda de vida por insuficiência de consumo alimentar, não antevemos a sua ocorrência parao ano de 2022 – em palavras correntes, não antevemos bolsas de fome no país”, tanto que “para o nível IPC 3 e IPC 4, que é caracterizado por severidade de nível de insegurança alimentar aguda e emergência, respectivamente, onde as famílias passam por períodos longos de falta de consumo de alimentos pretendemos retirar as cerca de 1.8 milhões pessoas da situação de insegurança alimentar aguda para quase zero, através dos programas em curso de assistência social produtiva dos agregados familiares, com destaque para o Programa SUSTENTA”.

Ainda no contexto da fome, o PR esclareceu que “pretendemos continuar a melhorar as reservas alimentares, melhorar a renda familiar, estabilizar os preços, quantidade e qualidade de alimentos para mais moçambicanas e moçambicanos passarem a ter acesso a alimentação adequada, sem perder de vista a grande batalha da desnutrição crónica”. (Aunício da Silva)

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