Nampula (IKWELI) – O salão nobre do conselho autárquico da cidade de Nampula foi pequeno para acolher as pessoas, que de todos os cantos da província chegaram, para render a última homenagem ao Eng. Luís Tomás Sande, falecido, de forma súbita, na manha do último sábado (4).
Os restos mortais do malogrado foram transladados para Maputo, onde nesta quarta-feira (8) serão sepultados.
Com observância das medidas de prevenção da covid-19, as pessoas com que o malogrado trabalhou e conviveu, em ocasiões, diversas dirigiram-se ao local para o último adeus.
No interior do salão, o ambiente era de dor, tristeza, mas acima de tudo de reconhecimento dos feitos do falecido director do Serviço Provincial do Ambiente.
Em representação do Sindicato Nacional de Jornalistas, secretariado de Nampula, Aunício da Silva destacou as qualidades do finado, e disse que “com ele aprendemos, de forma informal e organizada, a trabalhar melhor do que as ocasiões de formalidade”.
Do Serviço Provincial do Ambiente, os colegas do Eng. Sande não esconderam a dor que sentiram que a partida súbita do finado, mas prometeram seguir os seus ensinamentos de forma a homenageá-lo com as lições aprendidas.
Natural de Manica, Luís Tomás Sande entra para o quadro do Aparelho do Estado em 1991 e destacou-se como um profissional e líder, bem como produtor de conhecimentos.
“Falar de Luís Sande é referir-se de alguém com alto sentido de cidadania, imbuído de valores de patriotismo”, disse na ocasião Mety Gondola, Secretário de Estado na província de Nampula, o qual prosseguiu que “com a sua simplicidade caraterística e energia que contagiava a toda equipa da sua instituição” conquistou a todos porque sempre soube se colocar no lugar dos outros, por isso “para nós partiu um ser humano muito especial, e com alto valor de expressão da nossa moçambicanidade, centrada na empatia e sempre colocando-se no lugar do outro”. (Redação e Hermínio Raja)