Cidade de Nampula: segunda faixa da Eduardo Mondlane vai gastar mais de 59 milhões de meticais

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Nampula (IKWELI) – As obras de asfaltagem da segunda faixa de rodagem da avenida Eduardo Mondlane, uma das importantes vias de acesso na cidade de Nampula, no norte de Moçambique, estão reavaliadas em mais de cinquenta e nove milhões de meticais (59,000,000.00MT) contra o custo inicial que estava fixado em 29,970,109.20MT.

As obras de asfaltagem da referida via de acesso tiveram o seu início a 20 de Abril do ano em curso com a conclusão prevista para dia 20 de Setembro findo, portanto, seriam executadas num período de cinco meses. Entretanto os prazos, inicialmente estabelecidos, não foram observados pelo empreiteiro que, inclusive, se revelava incapaz de executar aquela natureza de empreendimento. Na circunstância, segundo reportamos na edição 801, a edilidade viu-se forçada a rescindir contrato com o empreiteiro.

Para a dinamização dos trabalhos foi contratada a ECRAN construções, entidade com a qual foram estabelecidos os novos custos de 59 milhões de meticais. Com o novo custo, a edilidade chefiada por Paulo Vahanle, alega que o novo empreiteiro traz consigo um cronograma de trabalho, que inicia pelo estudo do projecto, seguido da construção propriamente dita.

“Primeiro tivemos que rescindir contrato com o anterior empreiteiro porque, afinal de contas, o contrato constava o estudo do projecto e a segunda fase era a construção mas, infelizmente, aquele nosso empreiteiro não tinha feito o estudo sendo que apenas limitou-se a fase de construção e durante a execução da obra foi deparando-se com certas dificuldades que ditaram com que o presidente do Conselho Municipal tivesse que rescindir o contrato com ele de forma unilateral”, começou por contextualizar Paulo Vahanle, autarca de Nampula.

“Neste momento, realmente está um novo empreiteiro e que feito o estudo do projecto mais a construção a obra vai custar aproximadamente cinquenta e nove milhões de meticais”, continuou Paulo Vahanle.

Empreiteiro sem asfalto e obras sem prazos para sua conclusão

Entretanto Paulo Vahanle não avança os novos prazos para a conclusão e entrega daquelas obras, mas não descarta a possibilidade de que conclusão seja efectivada só no próximo ano. O autarca aponta a falta de asfalto como sendo um dos factores que poderá estender ainda mais os dias para relaxar o trânsito naquela rodovia.

“Devido o atraso da obra, nós ali, também, vamos compreender duas fases na parte de execução. A primeira fase vai ser de construção da ponte, valas de drenagens, estabilizar os solos e tudo mais”, disse Vahanle, acrescentando que “porque o tempo é muito escasso e o agente, neste momento, não adquiriu o asfalto e vem no estrangeiro, acreditamos que até 20 de Dezembro vamos fazer a primeira parte que é de estabilização do solo e construção de valas de drenagem e a segunda fase acreditamos que só será no próximo ano que vai ficar para asfaltar a via”.

“Mas estamos a envidar esforços no sentido de a curto prazo conseguirmos o alcatrão. Se conseguíssemos o asfalto, até fim de Dezembro, teríamos a estrada já asfaltada, mas a probabilidade é muito pouca em relação esta segunda fase”, frisou o dirigente. (Constantino Henriques)

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