Nampula (IKWELI) – A cidade de Nampula, no norte do país, acolheu na tarde desta quinta-feira (21) o lançamento de um programa denominado “Acção da Sociedade Civil para a Coesão no Norte de Moçambique”, virado para o emponderamento dos jovens e mulheres da região.
Trata-se de uma iniciativa do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), em parceria com o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) e o Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil (Fundação MASC), com o apoio da Agência Suíça de Cooperação.
O foco do programa, segundo apurou o Ikweli é de “reforçar a capacidade de resposta das instituições de decisão formais e informais às iniciativas lideradas por jovens e mulheres, melhorando o acesso aos serviços públicos e a protecção dos direitos humanos; transformar jovens e mulheres em agentes de mudança, contribuindo para o desenvolvimento económico local inclusivo e para a construção de um sentimento de confiança, de pertença e de reconciliação”.
De acordo com o Professor Adriano Nuvunga, Director Executivo do CDD, com o programa espera-se “emponderar jovens para contribuir na coesão social na zona norte”, por isso “o que vamos fazer, em concreto, são intervenções em vários distritos com enfoque para a juventude e a mulher que incidam, não só em termos de emponderamento, capacitação sobre várias iniciativas, incluindo treinamento e oportunidades de interligação dos jovens e daquilo que é a possibilidade de os jovens terem iniciativas que os ligam com outros de outras províncias e nações”.
Segundo Nuvunga, “a questão central é como é que os jovens podem contribuir positiva e decisivamente na questão de reduzir a fragilidade e reforçar as fundações da coesão social em todo o norte”.
O Director Executivo do CDD esclareceu ainda que o programa “também, inclui a capacitação de entidades do Estado, porque jovens e mulheres emponderados sem uma correspondente por parte do Estado pode resultar em desequilíbrio. Então, como a ideia é promover a coesão social, passa, também, por encontrar plataforma dentro da iniciativa para reforçar os mecanismos de participação dos jovens e da mulher nestes processos que se pretendem inclusivos e que possa ser sustentável”. (Aunício da Silva)