Maputo (IKWELI) – O partido Nova Democracia (ND) exige ao poder decisório do país para que ponha termo aos raptos e os sindicatos do crime que governam Moçambique, no sentido de devolver a tranquilidade e ordem públicas ao cidadão.
Em nota de imprensa, para o partido não restam dúvidas que “instalou-se o crime de raptos na nossa sociedade ao estilo campanha, prova irrefutável deste fenómeno social totalmente desviante e vergonhoso,que passou a caracterizar o país sob olhar inerte das instituições públicas, no sector da polícia e justiça”, e questiona “quem são os responsáveis por esta modalidade de crime e todo o resto do crime na nossa sociedade e porquê há tolerância do poder decisorial, face à uma doença grave que afecta e enferma a nossasociedade?”
Por contexto, segundo a mesma nota de imprensa, “a situação da criminalidade relacionada com os raptos játem idade suficiente, para se tomar a nível do poder decisório como séria e crítica e adoptar medidasespecíficas que deveriam prevenir, orientar e combater este crime, mas o que se assiste é uma sofisticaçãodas redes criminosas nesta área, com o denunciado envolvimento de agentes da polícia a vários níveis, entreoutros gangsters, que encontraram nos raptos o enriquecer fácil, para ajustar contas da criminalidade, entreoutras formas de caracterização”.
Ainda nos seus questionamentos, o partido liderado por Salomão Muchanga prossegue perguntando: “porque é que o regime permite que indivíduos suspeitos e com indícios bastantes de participação nestescrimes, ainda continuem a utilizar o uniforme e insígnias da Polícia da República de Moçambique? Quem são os interessados nestas práticas e porque o Estado assiste a este deflagrar do tipo específico de crime e nãotoma medidas enérgicas de segurança dos seus cidadãos?
Sentimos que devido a este mal na nossa sociedade, os agentes económicos com intenções em Moçambique, começam a pensar e a redefinir novas praças para o seu investimento, com todo o potencial que poderíamos oferecer, mas que minamos com questões de insegurança a que qualquer cidadão em Moçambique está exposto”.
Os crimes de raptos em Moçambique já têm um histórico de 20 anos, mas “agora tomou proporções de agência de criminosos, que agem de noite e dia e ciclicamente, usando os meios do Estado para a sua acção, minam o nosso desenvolvimento e nos retraem das oportunidades que as populações poderiam e deveriam gracejar, do investimento de entidades nacionais e estrangeiras, que hoje estão a nora e de malas aviadas a procura de novos destinos a investir” e “de forma inequívoca as agências do crime em Moçambique controlam a acção da economia, da política, da sociedade e das manifestações sociais e económica daspessoas”.
“A Nova Democracia repudia com desprezo que cidadãos estejam sujeitos a este tipo vergonhoso de gestão pública, que sejam os nossos visitantes e investidores expostos a este ultraje, condenando que aausência do Estado, leve aos seus concidadãos a pensar que estão a título de empréstimo, numa sociedadeque não lhes pertence”, lê-se na mesma nota, cujo conteúdo temos vindo a citar, e que apela aos “moçambicanas e Moçambicanos e concidadãos de boa fé, Jovens que é chegado o momento de substituímos esta zona que é o país por um Estado forte, firme, de igualdade de oportunidades, de paz esegurança, sem arremessos de armas, nem medos impingidos por quem nos deveria defender ou porquecarrega no ombro uma arma”, tanto que “não podemos assistir ao minguar de toda uma sociedade, por causada irresponsabilidade de um grupo de cidadãos nacionais que tomou o poder para se governar e humilhar a maioria”.
Neste sentido, o partido garante que “somos fortes o bastante se unirmo-nos em uma só voz, relativamentea pequenez destes grupos criminosos que não se envergonham, nem se retraem da tamanha insignificânciade governar por opressão e especulação de concidadãos” e que “não vamos mais tolerar que nos humilhempor aquilo que também é nosso”. (Redação)