Nampula (IKWELI) – Uma jovem de 21 anos de idade foi, brutalmente, espancada por um individuo de nacional somaliana na unidade Comunal Muthita, na cidade de Nampula, por ter negado envolver-se sexualmente com ele.
O caso ocorreu no último sábado, 25 de Setembro, e a vítima conta que o violador, um conhecido da zona, teria lhe chamado quando esta regressava do mercado, mas a mesma não cedeu ao convite.
Vendo-se sem sucesso, Abdulay, nome pelo qual o agressor é conhecido, perseguiu a vítima até a residência onde vive, e não tendo conseguido entrar no quintal ficou do lado de fora esperando que a mesma saísse.
A vítima, cuja identidade omitimos, disse quando tentou sair para uma casa vizinha o agressor a interpelou, tentando forçá-la para ceder um envolvimento sexual. “Ele agarrou-me e quis obrigar-me para tirar a roupa, e eu neguei. Durante a minha resistência ele partiu uma garrafa de bebida que estava com ele e começou a me espetar na cabeça e por todo o corpo”, disse a vítima.
Durante a agressão, a vítima tentou pedir socorro, mas ninguém se predispôs a ajudá-la. Contudo, depois do incidente, a família da vítima denunciou o caso ao posto policial local. Desta subunidade policial, a vítima e a sua família foram encaminhadas para o centro de saúde a fim de a mesma ter assistência médica e medicamentosa.
E segundo apurou o Ikweli, o indiciado foi solicitado para comparecer as autoridades policiais, mas não o fez.
A mãe da vítima conta que, no dia em que era suposto que o indiciado se apresentasse a polícia, ele mandou um recado, por intermedio de um operador de táxi de mota, a informar que não dispunha de tempo para responder a solicitação.
“Ele diz que não tem tempo, o pai vai pagar todas as despesas, tem dinheiro”, conta a mãe da vítima, que entende que o mesmo está faltando respeito as autoridades, por isso questiona a eficácia do trabalho da corporação.
Ao nível do comando provincial da PRM ainda não se sabe do caso, tal como disse Zacarias Nacute, porta-voz da corporação, quando questionado pelo Ikweli sobre o mesmo incidente.
Entretanto, na unidade comunal Muthita, apuramos que não é a primeira vez que o cidadão envolve-se em confusões do gênero, mas preocupa os residentes o facto de o mesmo não estar a ser responsabilizado. Aliás, no mesmo do em que agrediu a jovem teria vandalizado alguns produtos que estavam a ser vendidos no mercado local. (Redação)