Menos de 23% da população moçambicana é que não estará alfabetizada até 2029

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alfabetização em Nampula

Nampula (IKWELI) – O mundo assinalou na última quarta-feira (8) o Dia Internacional de Alfabetização, e a esposa do Presidente da República de Moçambique, Isaura Ferrão Nyusi, disse em Corrane, na província de Nampula, que o desafio do executivo é de cumprir com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, garantido a redução do analfabetismo no país até 2030.

Com efeito, os investimentos em volta tornam-se indispensáveis, e todo os actores devem se envolver para que este ensejo seja alcançado.

“Reconhecemos que, como país, registamos passos significativos na redução do analfabetismo, passando de 93% em 1975 para 39% em 2017, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas”, disse a Primeira Dama de Moçambique, no centro de deslocados internos estabelecido no distrito de Meconta, prosseguindo que “ainda existem muitos concidadãos com necessidade de aprendizagem, de leitura, escrita, cálculo e habilidades para a vida, razão pela qual o governo concebeu e aprovou o Plano de Acção para a Aceleração da Alfabetização de Jovens e Adultos 2021-2029 que exige de todos nós maior dinamismo e entrega na nossa actuação”.

Estatisticamente, a fonte avança que o desejo é de passar de 39% para 23% em 2024 de pessoas por alfabetizar, e “o mínimo de 23% até 2029”.

Por outro lado, Isaura Nyusi avançou que este “é um momento de despertar e reflexão. Esta data remete-nos a uma reflexão conjunta sobre os desafios do sector da educação, no seu todo, desde as dinâmicas culturais e económicas impostas pela conjuntura actual a prossecução das acções que visam a implementação dos programas de alfabetização adequados para responder as espectativas do público-alvo dando, desse modo, resposta ao objectivo 4 do Desenvolvimento Sustentável, que preconiza que até 2030 aumentemos o número de jovens e adultos que tenham habilitações relevantes, inclusive competências profissionais para o emprego, trabalho decente e empreendedorismo”. (Redação *Foto: Hermínio Raja)

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