Ilha de Moçambique conta com um novo Plano de Gestão e Conservação

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novo plano de gestão e conservação da ilha de Moçambique

Nampula (IKWELI) – A cidade da Ilha de Moçambique, no norte do país, conta com um novo Plano de Gestão e Conservação, para o quinquénio 2021 – 2025, cujo processo de divulgação já está em curso.

No passado dia 30 de Agosto do corrente ano, realizou-se um seminário de divulgação do documento, tendo em frente o Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique (GACIM), em representação do ministério da Cultura e Turismo.

Segundo apurou o Ikweli, a elaboração deste plano contou com a assistência técnica e financeira da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), incluindo a auscultação dos vários atores governamentais e da sociedade civil baseados no distrito da Ilha de Moçambique.

O plano define princípios e estratégias para a salvaguarda dos valores culturais e naturais da Ilha de Moçambique, através da protecção, conservação e uso sustentável daquele que é o único do Património Cultural da Humanidade reconhecido pela UNESCO em 1991.

O administrador do distrito da Ilha de Moçambique, Momade Ali, testemunhou o evento, e considerou que a divulgação resulta da universalidade de variadas sessões anteriormente realizadas com a participação de representantes de diferentes grupos de interesse na conservação e desenvolvimento sustentável da Ilha de Moçambique, cuja proposta foi apreciada em Fevereiro de 2018.

Momade Ali disse, ainda, estar convicto e consciente de que o Plano de Gestão e Conservação da Ilha de Moçambique 2021-2025, irá permitir ao Governo do Distrito incorporar os aspectos de protecção e uso sustentável do Património (tangível e intangível) no processo de planificação distrital e desenvolvimento local.

Por fim, o governante anotou que, no quadro do novo paradigma de governação descentralizada, as intervenções devem ter em conta o envolvimento de todos os actores locais, com destaque para as lideranças comunitárias e religiosas pois são fies depositários das tradições e influências locais que ditaram a declaração da Ilha de Moçambique como Património Cultural da Humanidade, em 1991. (Redação)

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