Nampula (IKWELI) – O Conselho dos Serviços de Representação do Estado na província de Nampula, no norte do país, aprovou na sua última sessão ordinária, realizada na passada sexta-feira (20), o Plano Estratégico Provincial para os próximos dez anos (Nampula PEP2030).
Este é o segundo plano estratégico que a província dispõe, sendo que o primeiro (Nampula PEP 2020) com metas e projecções ambiciosas não teve bastante expressão. O mesmo documento deixou de ser orientador quando o então governador provincial, Filismino Tocoli, e o Secretário Permanente Provincial, Francisco Mucanheia, deixou de dirigir a mais populosa província do país.
O PEP2030 tem por objectivo garantir a estabilidade macro económica daquela circunscrição geográfica, onde a pobreza continua a fustigar os seus habitantes.
O referido documento, segundo apuramos servirá de base de planificação durante os próximos dez anos em concordância com remoto Plano Estratégico da Província (PEP2020).
“Foram analisadas todas as actividades que foram realizadas durante a implementação do PEP2020, olhamos para os constrangimentos desse documento e para a elaboração desse documento olhamos para todo sistema nacional de planificação começando pela agenda 2025, o plano quinquenal do governo em implementação, e usamos instrumentos anuais como sendo o PES e outros sectoriais”, disse Jaime Chissico, porta-voz da 7ª sessão do Conselho dos Serviços de Representação de Estado de Nampula.
Igualmente, para a elaboração do PEP2030, foram tidos em consideração os constrangimentos económicos, sociais, ambientais da província mais populosa de Moçambique.
Aliás, “fez-se uma análise dos pontos fortes, oportunidades, ameaças, e em função disso nós temos um objectivo geral desse PEP2030 que é garantir a estabilidade macro-económica contribuindo para a redução da pobreza, atracção de investimentos e a contribuição para o aumento de empregos”, sustentou Jaime Chissico, prosseguindo que “foi feita uma actualização tendo em conta o momento político que se vive agora com destaque para a componente de descentralização, olhamos para factores que contribuem para o sucesso, a questão da partilha da visão, olhar para a sociedade civil, o sector privado, as parcerias existentes tendo em conta o engajamento da comunidade nas acções de desenvolvimento”.
Para a implementação do PEP2030, em conformidade com Chissico, foram eleitos cinco pilares de desenvolvimento destacadamente, o pilar que garante o crescimento económico para a geração de riqueza, governação participativa, o desenvolvimento de infra-estruturas, compilar o quadro de desenvolvimento de capital humano e o pilar de gestão de recursos naturais e ambientais e, por sua vez, os referidos pilares estão estruturados em programas.
“Dizer que já estão preconizados os mecanismos para monitoria e avaliação na implementação deste programa que se pretende que para o seu lançamento obedeça aquilo que são as forças da sociedade de Nampula, estamos a falar da governação descentralizada, da representação do Estado, vamos trazer a sociedade civil, o sector privado com vista a criar estrutura de articulação entre os pilares”, precisou Jaime Chissico.
“Aqui ficou a recomendação de trabalharmos com todos ministérios envolvidos no sentido de que as políticas e planos estratégicos desses ministérios puderem articular-se muito bem com esse nosso plano estratégico da província de Nampula”, rematou a fonte. (Constantino Henriques)