Bancada da Frelimo na Assembleia Municipal rende-se à Vahanle pelas infra-estruturas construídas e as em obra

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Nampula (IKWELI) – A bancada do partido Frelimo, maior força da oposição no Conselho Autárquico de Nampula, mostra-se preocupada sobre a proveniência dos fundos que a edilidade chefiada por Paulo Vahanle usa para a construção de infra-estruturas sociais, sobretudo as vias de acesso nesta parcela moçambicana.

Depois de uma estreia desastrosa de Paulo Vahanle, vindo da Renamo, na condução dos destinos da cidade de Nampula, actualmente com a categoria de terceira maior cidade de Moçambique, és que nos dias que correm tem apostado na construção e melhorias das condições das vias de acesso da urbe, o que de maneira paulatina remete aos munícipes a renascerem o sonho interrompido há quatro anos.

O desenvolvimento infra-estrutural, diga-se, que a cidade de Nampula tenta a espreitar nos últimos tempos tem sido acompanhado, inclusive por lamentação da edilidade, por alegada morosidade do governo central no processo de desembolso dos fundos para as autarquias, com principal enfoque para o Fundo de Compensação autárquica (FCA) e o Fundo de Investimento Autárquico (FIA).

Entretanto, na última terça – feira (17) durante a realização da terceira Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Nampula, os membros da bancada da Frelimo reconhecem o desenvolvimento do sector de infra-estruturas ao nível da urbe, mas mostraram-se preocupados sobre a origem do dinheiro que a edilidade usa para a concretização das obras.

“A nossa autarquia tem sido, nos últimos tempos, o palco de certas obras, o que é positivo, todavia gostaríamos de ter uma explicação detalhada sobre a proveniência dos fundos para a sua efectivação”, posicionou-se Chicochi Quintino, vice-chefe da bancada da Frelimo na Assembleia Municipal de Nampula, prosseguindo que “queremos, também, saber quem financia o projecto limpa Nampula e os respectivos montantes monetários, qual é o montante resultante do projecto Mundo e para que fins”.

Outra inquietação daquele jovem político está relacionada com a recente viagem efectuada pelo Presidente do Conselho Municipal, ao Brasil. “A bem pouco tempo o edil deslocou-se ao Brasil, porque não pediu a Assembleia para a sua deslocação como manda as regras? Pois o edil é uma figura pública e as suas ausências na autarquia devem ser, devidamente, autorizadas pela Assembleia Municipal, tanto mais agora, nos tempos da pandemia global da covid-19”, disse exigindo os frutos da viagem.

Chamado a se pronunciar a respeito dos assuntos arrolados pelo principal adversário, Paulo Vahanle disse que “qualquer casa tem seus segredos sobre como é que pode fazer esta e aquela actividade, então, desde que não digam que houve desvio. Mesmo aquele julgamento provaram que Vahanle não havia desviado nenhum fundo, portanto, é um segredo de governação por essa razão há partidos diferentes e cada um concorre consoante seus projectos de desenvolvimento autárquico da sua área e é por essa razão que nós dizíamos que conhecíamos a cidade de Nampula vamos fazer a nossa diferença mas vocês nunca concordaram nisso, tinham muita pressa de ver tudo resolvido num dia, não se surpreendam, nós não vamos passar o nosso segredo ao adversário”, anotou a fonte.

Sobre os resultados alcançados na viagem ao Brasil, Vahanle respondeu que “as experiências esperem um pouco porque ainda estamos a harmonizar tudo aquilo que é necessário, mas a verdade é que foi uma viagem que valeu a pena, aprendemos como servir o munícipe”. (Constantino Henriques)

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