Nampula (IKWELI) – Um professor em exercício na cidade de Nampula, no norte do país, está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), naquele ponto do país, indiciado de ter burlado um membro da corporação com a promessa de multiplicar dinheiro a favor da vítima.
O indiciado, detido nas celas do comando provincial da PRM, nega as acusações que pesam sobre si, e a imprensa disse desconhecer as razões da sua detenção, reivindicando que lhe, no mínimo, seja legalizada a prisão.
“Não sei porquê eu estou aqui, tanto que ainda não fui legalizado. A minha detenção é ilegal”, reivindica o indiciado.
Zacarias Nacute, porta-voz da PRM em Nampula, explica que os dois indivíduos são indiciado de burla, e “provavelmente falsificação de moeda”.
“O que se sabe é que um desses indivíduos, por sinal um professor, teria burlado dois indivíduos, um para dar emprego a uma sobrinha (em troca de 14.000,00Mt pagos em parcelas) e o segundo teria burlado a um agente das Forças de Defesa e Segurança no valor de 100.000,00Mt (cem mil meticais) com a promessa de multiplicar o dinheiro”, explicou Nacute sobre a operação fraudulenta.
A fonte prossegue que após o indiciado recolher dinheiro do seu colega (polícia) sumiu do mapa, o que concorreu para que o agente vítima o denunciasse e fosse procurado pela polícia.
Nacute conclui que, ainda, estão em curso acções no sentido de neutralizar outros membros do grupo. (Aunício da Silva)