Nampula (IKWELI) – O Conselho Autárquico da cidade de Nampula, maior centro urbano do norte de Moçambique, prevê investir, pelo menos, 45.000.000,00Mt (quarenta e cinco milhões de meticais) com as obras de construção das novas instalações da Assembleia Municipal local.
A primeira pedra das obras foi lançada na última sexta-feira (6), pelo respectivo autarca, Paulo Vahanle, e espera-se que estejam prontas em 120 dias.
O edifício de raiz que vai garantir melhores condições de trabalho, comodidade e conforto aos membros da maior assembleia da autarquia da capital do maior círculo eleitoral será de dois pisos, constituído uma sala de sessões, gabinetes de chefes de bancadas, entre outros sectores de apoio.
Segundo disse Paulo Vahanle, na ocasião, o financiamento é público e privado, não elaborando necessariamente a contra parte privada, ainda que haja rumores de que a edilidade por se presidida tem estado a entregar edifícios históricos da cidade, a troca de dinheiro, a empresários de origem estrangeira, sobretudo os dos países africanos da região dos Grandes Lagos, bem como o corno de África.
“Estamos a assistir o lançamento da primeira pedra para a construção do novo edifício onde vai funcionar a Assembleia Municipal de Nampula. Realmente, o edifico onde, actualmente, este órgão deliberativo está acomodado não é dos melhores. Por isso, na nossa reflexão tivemos de fazer contactos com os agentes económicos da praça, e apareceram alguns interessados em nos dar a mão. Portanto, vai ser um financiamento público-privado e está orçado em 45 milhões de meticais”, apontou Paulo Vahanle, presidente do Conselho Autárquico de Nampula, para quem sublinha que “este não é dinheiro do presidente Vahanle, nem do Ministério da Economia e Finanças do nosso país. Mas sim, resulta de um financiamento público-privado”.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Municipal, Tertuliano Juma, presente na ocasião, referiu que o edifício onde se localiza a Assembleia, actualmente, não apresenta condições para o efeito. Até porque as bancadas tinham de ter um espaço para a realização dos trabalhos, e não nos partidos políticos. Contudo, não há esse espaço por diversas razões, daí a necessidade de se ter novo edifício.
“Naquele edifício onde estamos acomodados, lá em cima, incluindo onde funciona a urbanização, quando há humidade ou então chuva, não se pode tocar nas paredes, tampouco nas grades, correndo o risco de ser electrocutado. Quando chove a gente não toca em nada, por isso o objectivo deste lançamento para a construção do novo edifício da assembleia de modo a criar condições necessárias”, revelou Tertuliano Juma. (Esmeraldo Boquisse)