Jovem de 21 anos detido por violar adolescente de 16 anos em Namutequeliua

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Nampula (IKWELI) – Um jovem de 21 anos de idade encontra-se detido, numa das celas da 1ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Nampula, indiciado de ter violado sexualmente uma menor de 16 anos, no bairro de Namutequeliua.

O caso ocorreu no sábado passado, e segundo Dércio Samuel, chefe do departamento de Relações Públicas, no Comando Provincial PRM, em Nampula, “a polícia tomou conhecimento deste caso através da denúncia da mãe da menor, que terá notado sangue nas vestimentas da menor e depois de questionada as causas a mesma relatou o cenário da violação forçada por um jovem”.

Diante da denúncia, Samuel disse que a corporação, da área de jurisdição da 4ª Esquadra, fez diligências que culminou com a neutralização do jovem, enquanto a família da menor seguia, com uma guia da unidade policial, a um estabelecimento hospitalar para exames médicos.

Feitos os exames, de acordo com Dércio Samuel, os resultados apontaram para uma violação sexual, daí que “foi lavrada a respectiva peça de expediente e encaminhada ao Ministério Público para que ele seja responsabilizado criminalmente pelo acto cometido”.

Entretanto, M. Cesar, o suposto violador, foi confesso e desmentiu que tal acto fosse forçado, tal como fez entender a Polícia da República de Moçambique, na pessoa do responsável das Relações Públicas no comando provincial de Nampula. Contudo, o jovem diz estar arrependido no cometimento do crime.

Tanto a mãe da menor, assim como a violada, na presença da imprensa e do suposto estuprador, visivelmente aborrecidas, pediram que a justiça seja, efectivamente, feita contra o violador, como forma de desencorajar o recrudescimento de actos desta natureza.

Este é mais um caso que engrossam as estatísticas relativamente aos casos de violações sexuais, na cidade e província de Nampula. E para reduzir esta problemática, as autoridades policiais continuam a exortar a denúncia, por parte da população, de casos desta natureza para a responsabilização dos autores como forma de desencorajar tais práticas.

“Nós temos levado a cabo reuniões polícia-comunidade, a nível dos bairros, uma vez que no meio da comunidade que estes casos ocorrem. Pedimos as lideranças do bairro parta que sempre que tiverem conhecimento a denunciarem a uma subunidade policial a denunciarem estes casos que é para a responsabilização dos autores”, disse, para quem “no caso do abuso sexual, não há espaço para negociação” com os criminosos. (Sitoi Lutxeque, Fotos: Hermínio Raja)

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