- O autarca loca, Ismail Chacufa, entende que uma intervenção de grande calibre e com recurso a tecnologia de ponta pode ajudar a resolver o problema de saneamento do meio na parte insular.
Ilha de Moçambique (IKWELI) – A cidade da Ilha de Moçambique, no norte do país, foi fustigada por chuvas torrenciais no último fim-de-semana, o que resultou no alagamento de bairros, ruas e residências de particulares.
A parte insular, onde ficam localizadas instituições públicas e privadas de relevo, foi a mais afectada, ainda que a destruição de uma casa, na totalidade, tenha se registado na parte continental.
O Secretário de Estado da província de Nampula, Mety Gondola, viu-se obrigado a viajar de emergência para, in loco, inteirar-se da situação, sobretudo porque as imagens postas a circular eram mesmo preocupantes.
O autarca da primeira capital de Moçambique e património cultural da humanidade, Ismail Chacufa, louvou a iniciativa de Gondola, sobretudo porque permitiu que esforços coordenados minimizam-se o sofrimento da população.
“Estava aqui o Secretário de Estado e trabalhamos juntos”, disse o edil da Ilha de Moçambique, agradecendo o facto de os apoios terem chegados de todos os lados. “Tivemos apoio de Mossuril, com algumas motobombas”, avançou a fonte, prosseguindo que “abrimos uma vala de drenagem na praia para garantir o escoamento das águas”.
Na manha desta segunda-feira, o autarca falou ao Ikweli e garantiu que a situação está minimizada, ainda que haja pessoas com os seus bens ainda molhados, e que passaram a noite em condições pouco agradáveis.
Igualmente, Chacufa esclareceu que “alguns bairros estão com deficiência de escoar a água”, e que o problema é recorrente, exigindo uma intervenção com recurso a tecnologia de ponta para a sua resolução.
No fim da tarde de domingo, Mety Gondola palmilhou os bairros, drasticamente, afectados e disse, na altura, que “o que estamos, neste momento, é fazer o levantamento. Ter certeza o que está a acontecer. Como é que está a situação geral da população. Estamos a fazer isso com o governo do distrito e conselho municipal. Os dois juntos para corrigir aquilo o que está a acontecer”. (Aunício da Silva)