Nampula (IKWELI) – Arrancou ontem na cidade de Nampula, no norte do país, a capacitação de técnicos e fiscais florestais, da região, em matéria de identificação de espécies madeireiras, de forma a suprir o défice de domínio da matéria.
O encontro vai ter a duração de 4 dias, estando sob gestão da direcção nacional de Florestas, do Ministério da Terra e Ambiente.
Afecta a direcção nacional de Florestas, a técnica Alima Issufo Dakdir refere que pretende-se melhorar a capacidade de identificação e fiscalização dos recursos florestais, dentre os quais as diversas espécies madeireiras mais comercializadas no território nacional.
“Um tronco cortado pode ser confundido pelo outro. Desta forma, se os nossos técnicos e fiscais estiverem capacidades poderão melhorar a identificação de um determinado tronco ou toro que passa por um posto de fiscalização”, disse a fonte, numa colectiva de imprensa.
A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), através do Laboratório de Tecnologia de Madeira, também, está envolvida nesta actividade e de acordo com Ernesto Uetimane Júnior, técnico da instituição, “pretendemos apoiar o desempenho da fiscalização no campo. Hoje em dia a madeira explorada passa nos postos de fiscalização já processadas e não em tornos, por isso muitas das vezes pode confundir os fiscais que têm a dificuldade de distinguir uma madeira das outras, sobretudo, as espécies muito parecidas das outras”.
Em Moçambique, ao todo, 25 espécies madeireiras são as mais comercializadas, ao que há toda uma necessidade de os técnicos e fiscais do sector saberem lidar com as mesmas com alguma facilidade.
Esta actividade está inserida no projecto Programa de Investimento Florestal em Moçambique – MozFIP, na sua quarta componente. Igualmente, a capacitação acontece de fórum regional, tendo sido realizado há um passado, na região Centro do país e, actualmente, no Norte, envolvendo as províncias do Niassa, Cabo Delgado e Nampula. (Esmeraldo Boquisse)