Maputo (IKWELI) – As recorrentes situações de insegurança aeronáutica que se registam com os voos das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) estão a mexer com diversas sensibilidades da sociedade no país, e com efeito, o Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) exige esclarecimento por parte da Autoridade da Aviação Civil de Moçambique (IACM) sobre a segurança aeronáutica.
Em carta data de 11 de Junho corrente, a organização liderada pelo Professor Adriano Nuvunga, arrolando os incidentes, cujo pico começou a 26 de Fevereiro corrente na cidade de Quelimane, Zambézia, escreve que “ninguém merece aquela situação de terror que se vive nas aeronaves da LAM”, ao que “duvidamos que se um avião estivesse a transportar o Presidente da República ou mesmo o Primeiro-Ministro estivesse com vidro rachado ou partido, como daquele avião [referindo-se ao recente evento de Pemba]” levantaria voo.
No entender do CDD, estas situações revelam “insensatez com vidas alheias por parte da direcção da LAM e da IACM”, porque “se aquele avião saiu com vidro danificado e sem capacidade de segurar a entrada de ao bordo, é porque o mesmo não passava e nem passou de manutenção há bons pares de dias”.
‘Urge que a Vossa Excia repreenda vigorosamente a LAM para que esta retorne à consciência de servir os seus clientes com zelo, dedicação e responsabilidade”. (Aunício da Silva)