Nampula (IKWELI) – O partido Nova Democracia (ND) assinala na próxima sexta-feira (4) o segundo ano da sua existência, dispondo-se como a esperança política para os moçambicanos.
Um comunicado de imprensa enviado ao Ikweli aponta que “são dois anos de combate diário evocando a sua história e reafirmando o seu projecto de esperança”, ainda que o aniversário seja “celebrado sob emoção não feliz por conta do momento que o país enfrenta entre graves problemas económicos, políticos e sociais em que a pandemia do covid-19 e o terrorismo são aproveitados para promover retrocessos pondo em causa direitos e liberdades afectando profundamente a vida de moçambicanos com evidências de injustiças suportadas por operações de patrulha ideológica onde prospera a censura, inculcação do medo e proibição de manifestações cívicas”.
“São dois anos de sacrifício”, reconhece o partido liderado por Salomão Muchanga, mas acreditando que “tal como ontem, esta luta alimenta-se das insuportáveis condições de vida de gerações inteiras, de todo um povo”.
“A Nova Democracia faz ouvir a voz de milhões sem voz, fazendo do seu segundo aniversário uma jornada de reflexão e luta sobre os problemas com que os moçambicanos e o país se confrontam, de mobilização e exigência para a sua resolução, de afirmação do seu ideal de justiça social e do projecto de esperança”, lê-se no comunicado, cujo conteúdo temos vindo a citar, prosseguindo que “as reflexões vão prosseguir até 25 de junho, associando a luta ao serviço do povo ao projecto libertador ora suspenso e que urge resgatar”.
O ND está convicto que “para um regime que é tradição o bem-estar dos grandes e o mal-estar dos pequenos, porque para eles o povo não importa mais, um regime que já privatizou a soberania, nada resta, senão removê-lo”.
Por fim, o comunicado conclui que “ao povo moçambicano, aos membros, militantes e simpatizantes queremos reafirmar que é tempo de vencer. O tempo é de fortalecer a Nova Democracia, unir todos os que se identificam com a política alternativa tendo em vista a ruptura com a hipoteca do povo, exclusão, precariedade, Burguesia do estado, impunidade, corrupção e terrorismo, construindo um país de esperança. um Moçambique justo e próspero”. (Redação)