Nampula (IKWELI) – Andrá Mariano Baridi, moçambicano e conhecido dizimador de vida selvagem na Reserva Especial do Niassa, foi condenado há 16 anos de prisão efectiva por provado o seu envolvimento nos crimes contra a vida selvagem naquele ponto do país.
O julgamento deste natural de Mueda foi realizado a 25 de Março findo, tendo como base de acusação o crime de caça furtiva na forma tentada com recurso ao uso de armadilhas.
“De referir que o indivíduo foi capturado portando instrumentos para caçar e armadilhas mecânicas para animais de grande porte quando saia de um acampamento de caçadores furtivos, no seguimento de um rasto de motorizadas e bicicletas. Na altura da detenção o indivíduo estava na companhia de um amigo, também caçador furtivo, tendo mesmo se colocado em fuga depois de avistar os fiscais da REN”, refere uma nota publicado na rede social Facebook da Reserva Especial do Niassa.
A mesma nota prossegue que “a pena será cumprida na Penitenciária Provincial de Cabo Delgado, em Mieze, e este é o segundo caso de condenação no presente ano, sendo que no primeiro caso o réu foi julgado à revelia no dia 18 de Março de 2021, num caso de exploração ilegal de madeira”.
“Um dos factores que ditou o sucesso deste processo foi a boa preparação do mesmo desde a captura do indivíduo até a sustentação oral do caso na audiência de discussão e julgamento”. conclui a nota, cujo conteúdo estivemos a cita
A Reserva Especial do Niassa cobre seis distritos da província do Niassa e dois de Cabo Delgado, numa área de 42.000 km2. (Aunício da Silva)