Nampula (IKWELI) – O pelouro de Salubridade e Gestão Funerária no Conselho Autárquico de Nampula, no norte de Moçambique, entende que os moradores locais não têm estado a colaborar na gestão de resíduos sólidos ali produzidos.
De acordo com Dário Branquinho, técnico afecto ao sector, as dificuldades em percorrer algumas vias de acesso na periferia da urbe concorrem para que o processo de recolha de resíduos sólidos não seja eficiente, sobretudo porque não facilitam a circulação dos meios de recolha.
Segundo esta fonte, diariamente, a urbe produz mais de 200 toneladas de lixo diverso.
“Temos um total de 71 focos de resíduos sólidos existentes em toda a cidade e o conselho municipal da cidade de Nampula é responsável pela recolha de 260 toneladas de lixo por dia que equivale a 1102m3, mas, a população continua a ter preferências em deitar o lixo nos bairros e isso dificulta a remoção do mesmo, e muita das vezes até os meios que usamos acabam por ser danificados, por isso precisamos que a população facilite o nosso trabalho”, disse Branquinho.
Em termos de meios, a fonte fez saber que “temos, na cidade de Nampula, 27 meios de recolha de lixo, sendo que 4 camiões porta-contentores, 2 compactador, 10 camiões basculantes, 4 tratores e 7 moto-contentores”, dos quais apenas 17 estão em funcionamento pleno. (Elisabeth José)