Nampula (IKWELI) – A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, diz ter capturado o líder de um grupo de malfeitores que, em 2017, assassinou um membro da corporação no distrito de Mogovolas.
Na manhã desta segunda-feira (22), o indiciado, de 42 anos de idade, foi exibido a imprensa no recinto da 1ª Esquadra da PRM na maior e mais importante cidade do norte de Moçambique.
Sobre ele, ainda pesam os crimes de assalto a uma unidade policial (comando distrital), assassinato, ofensas corporais, roubo de material bélico, entre outros tipos legais de crime.
No momento dos factos, segundo informações colhidas na altura, o grupo trajava-se de vestes, comumente, usadas pelos praticantes da religião muçulmana.
“Trata-se de um indivíduo cadastrado e procurado pela polícia por cometimento de diversos crimes. Este foi neutralizado na madrugada desta segunda-feira (22), quando tentava assaltar uma residência no bairro de Mutauanha”, referiu Zacarias Nacute, porta-voz do Comando Provincial da PRM, em Nampula.
A fonte avança que a neutralização do indiciado resulta da pronta intervenção da Polícia da República de Moçambique, depois de uma denúncia telefónica feita pelos proprietários da residência quando estes aperceberam-se da presença dos malfeitores.
“Feito um trabalho verificou-se que se tratava de um indivíduo que já vinha sendo procurado pela polícia, e diga-se que foi o mesmo que invadiu o comando distrital e tirou a vida de um agente da PRM e colocou-se em fuga, agora graças a intervenção policial já está sob nossa custódia e será elaborado todos os trâmites legais para a sua responsabilização”, prosseguiu Nacute, para quem “a polícia está a trabalhar de formas a localizar outros pertencentes deste grupo de assaltantes”.
Por sua vez, embora assumir estar preso por duas vezes nas celas da PRM, o suposto cabecilha nega às acusações que pesam sobre si e afirma ser incriminado pela polícia por, alegadamente, tentar assaltar uma residência e furtar bens materiais, concretamente, lanternas. Ademais, este cidadão vai mais longe ao afirmar que depois de ser preso e liberto por duas vezes, ele está a ser vítima da polícia que o acusa por qualquer tipo de crime.
De referir que na manhã desta segunda-feira (22), o Comando provincial da PRM em Nampula, apresentou três cidadãos, também, acusados de assalto e roubo de cerca de 10 computadores, entre outros bens, num estabelecimento comercial localizado no bairro de Namutequeliua. (Esmeraldo Boquisse *Foto: Hermínio Raja)