Nampula (IKWELI) – O Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, apelou, nesta terça-feira (29), aos membros da corporação que dirige a assumirem a responsabilidade de modo a deixar uma herança na garantia da ordem e segurança públicas.
Falando durante a cerimónia de patenteamento de 2898 (dois mil, oitocentos e noventa e oito) membros da PRM em Nampula, dos quais 885 (oitocentos e oitenta e cinco) são oficiais superiores, Rafael disse que a corporação deve marcar a diferença na redução dos índices de criminalidade e dos acidentes de viação.
“O país está nas vossas mãos, e todos os moçambicanos esperam da polícia para que os seus bens e residências não sejam visitados pelos amigos do alheio. Por isso, cada um de vós deve saber quando sair desta cerimónia onde vai patrulhar, porque as potências que hoje receberam não é para ficar com elas no gabinete, é para estar na rua, bairro, quarteirão a controlar a situação da criminalidade em todas partes onde estiverem colocados”, referiu Rafael.
Quanto a quadra festiva, o Comandante-geral orientou a entrega total dos membros da corporação, para que o período decorra sem sobressaltos, prevenindo-se incidentes e acidentes de viação, e segundo ele “quando falamos de incidentes, queremos a prevenção dos acidentes marítimos, ensinando-se os banhistas que quando estiverem em estado de embriaguez não podem se fazer a praia de modo a evitar casos de mortes por afogamento”.
Ainda naquela cerimónia por ele dirigida, falou do grande desafio deixado pelo Presidente da República diante das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no teatro operacional norte, em Moeda, de proteger e respeitar os moçambicanos e fazer com que se sintam seguros em todos locais onde vivem.
“Neste desafio é preciso lembrar que a palavra de um comandante é ordem de serviço, uma instrução e lei para se cumprir. Vós tendes a obrigação de garantir condignamente a quadra festiva e fazer com que o 2021 seja o ano melhor para os moçambicanos em todos âmbitos, como a acção da ordem e combate quando as situações transcendem as condições normais”, disse o comandante. (Alfredo Célia)