Adelaide Muianga é a nova “boss” da PRM em Nampula

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Pela segunda vez Nampula recebe uma mulher para comandar a PRM

Nampula (IKWELI) – Tomou posse na manhã de ontem, quarta-feira (27), a nova comandante provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, Adelaide Muianga, em substituição de Moisés Gueve, que dirigiu a corporação no maior círculo eleitoral do país por apenas 8 (oito) meses.

Gueve, inicialmente, veio a Nampula para comandar uma comissão de inquérito e preencher a vacatura originada pela suspensão do “bom” comandante Joaquim Sive, que viu a sua posição tremida depois de que em um evento do partido Frelimo, no estádio 25 de Junho, mais de uma dezena de cidadãos perdeu a vida, numa tragedia que até aos dias que correm ainda não foi esclarecida. Foi Filipe Nyusi, então candidato presidencial da Frelimo, que estava a orientar o comício de pedido de votos para as 6ª eleições, quando logo depois da sua saída do local, uma tragedia resultou em mortes e feridos, dentre graves e ligeiros.

Antes de passar a comandar a corporação na província mais populosa província do país, o comandante, ora exonerado, chefiava a alegada comissão de inquerito criado por Jaime Basílio Monteiro, então ministro do Interior, cujo objectivo era esclarecer o que originou a tragédia do estádio 25 de Junho.

Assim, Adelaide Muianga, que prestou juramento em cerimónia pública, presidida pelo comandante do ramo da Polícia e Ordem, do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, Paulo Chachine, é a segunda mulher a comandar a corporação em Nampula, depois da Arsénia Massingue.

No acto da investidura, Paulo Chachine explicou que a nomeação e o respectivo empossamento enquadram-se num processo dinâmico que consiste na mudança constante dos dirigentes em prol da melhoria das actividades na ordem, segurança e tranquilidade públicas dos moçambicanos.

A fonte exortou a nova comandante para respeitar e valorizar os recursos humanos e todos os intervenientes que encontra no comando provincial, de modo a obter sucessos no exercício das funções que lhe foram confiadas.

Defender a circulação de pessoas e bens, a ordem e segurança públicas dos moçambicanos, bem como contribuir e garantir a soberania da pátria são outros desafios deixados, por Paulo Chachine, à nova comandante da província de Nampula.

No seu adeus, Moisés Gueve, comandante cessante, aproveitou a ocasião para agradecer o envolvimento de todos os membros da corporação pela colaboração e apoio durante o exercício das suas funções.

Gueve enalteceu ainda o trabalho dos profissionais de vários órgãos de comunicação social, sediados na província de Nampula, que “de forma directa ou não, serviram como fonte de informação no combate a criminalidade no seio das comunidades”.

Por seu turno, Adelaide Muianga, a nova timoneira da Polícia em Nampula, manifestou o seu comprometimento em dirigir a corporação. Ela pediu ainda o apoio dos membros que fazem parte do seu sector nesta circunscrição geográfica de Moçambique. (Esmeraldo Boquisse)

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