Manuel Rodrigues exorta executivo de Nampula a dominar a governação descentralizada

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Manuel Rodrigues, governador de Nampula

Nampula (IKWELI) – O governador de Nampula, Manuel Rodrigues, exortou aos directores provinciais na última sexta-feira (15) para dominarem a lei sobre a governação descentralizada que, pela primeira vez, entra em vigor este ano no território moçambicano, na sequência da revisão pontual da Constituição da República, com vista evitar colisões no exercício das suas funções com os órgãos de representação de Estado na província.

Na Iª do órgão, o governante disse que “nós estamos a iniciar um novo ciclo de governação descentralizada, entenda-se, novo ciclo, pois ele deriva da revisão pontual da Constituição da República e subsequente aprovação das leis que dão corpo a esta governação descentralizada, portanto é uma nova forma de governação no nosso país. Ela tem como primazia a inclusão, a participação da população no processo de desenvolvimento. Tem como primazia a auscultação e envolvimento de todas as forças vivas, no caso específico da nossa província de Nampula, portanto, como luz, como plataforma de trabalho, cada um de nós deve rever por si está nova forma de governação descentralizada”, para depois avançar que “por isso, gostaria aqui de sublinhar a necessidade de todos termos presente que na província de Nampula nós temos um órgão do Estado que é a representação do governo central na província de Nampula, portanto, falo dos serviços de representação provincial que necessariamente o nosso parceiro indispensável. São Parceiro indispensável neste conselho executivo, tendo em conta que nós como órgãos autónomos, a nossa autonomia tem limite, e o limite é aquele que está estabelecido na Constituição, temos que respeitar todos os órgãos que estão na província de Nampula”.

Outro apelo de Manuel Rodrigues, aos directores provinciais, é de que os mesmos sejam dinâmicos no exercício das suas funções, para permitir um desenvolvimento assinalável que tanto Nampula almeja, dai que “cada um libertar iniciativas, cada um abrir-se e movimentar-se. Não pode esperar que possa receber orientação, não pode haver orientação do governador ou do director do gabinete para avançar com uma iniciativa, ou não estou fazer porque um sector do Estado com quem me relaciono não me disse ainda que devo fazer, não queremos ouvir isso neste conselho executivo”, alertou Rodrigues sustentando que “para nós, o melhor quadro é aquele que quando amanhece, só, estamos a ver os resultados. Portanto, esse é que é o melhor quadro, melhor conselho executivo de Nampula porque a população não está a espera de ver quadros nos carros, quadros engravatados, está a espera de resultados, quer água, quer estrada, quer a sua comercialização feita, quer hospital a funcionar como deve ser, não queremos bichas nos hospitais, portanto, é preciso nos libertarmos para ver o que pode ser feito mais, temos que nos reinventar, reinventemo-nos carros membros do conselho executivo”.

Manuel Rodrigues disse, na ocasião, ser necessário a melhoria do ambiente entre o governo e os órgãos de comunicação social, por considerar que “os órgãos de comunicação social são os parceiros indispensáveis na promoção do desenvolvimento da província, por isso, abertura, o diálogo e a busca de inspiração dos órgãos de comunicação social, é indispensável, todos os órgãos sem distinção, tanto escrita, como a televisão, portanto cada um tem que partilhar a informação, porque o povo informado é o povo que efectivamente participa no processo de desenvolvimento”, concluiu Rodrigues. (Texto: Constantino Henriques, Foto: Hermínio Raja)

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