Nampula (IKWELI) – O país celebra hoje, 7 de Abril, o dia da mulher moçambicana, em homenagem a heroína Josina Machel, impulsionadora da participação da mulher na luta armada de libertação nacional.
Alusivo a data, decidimos dedicar estas linhas as nossas colegas do Ikweli, ouvindo delas os seios anseios, preocupações e sentimentos em pertencer a uma empresa do ramo de comunicação social.
Todas são unânimes em afirmar que “é uma satisfação trabalhar para uma empresa jovem e com liderança motivadora”, mas constitui um grande desafio.
Elisabeth José, a mais jovem jornalista da empresa, conta que entrou para os quadros da publicação no ano de 2017, ou seja, um ano após a sua fundação, como resultado de um estágio oferecido pelo director a quando da realização do festival literário “Fim de Caminho”, realizado na cidade de Nampula.
“Fui escolhida no meio de vários alunos oriundos de diferentes escolas da cidade de Nampula”, disse Elisabeth José, para quem “foi uma honra saber que alguém viu qualidades intelectuais em mim que podiam ser mais-valia para uma instituição”.
A jornalista refere que neste momento, o grande desafio para a empresa é a questão da igualdade de género, “em termos de números. Apenas somos três mulheres na empresa, e eu sou a única que exerce o jornalismo, o que não é fácil”, por isso “cada dia é um desafio. Gosto o que faço e a cada dia aprendo mais”.
Atija Bossa Chá é a secretária do Ikweli. A segunda mais antiga trabalhadora mulher aponta que entrou para o jornal em 2018, desempenhando as funções de assistente de marketing, posição que viria a mudar para a actual.
“Estou a aprender muito”, reconhece Atija, ainda que “seja uma área nova para mim, tenho tido muito apoio dos colegas e isso me conforta”.
Regina Lazão é assistente de marketing e vendas do Ikweli, por sinal uma das últimas contratações da empresa, e em entrevista disse que trabalhar para a empresa é uma boa experiência, e cada dia são novos desafios. “Eu trabalho com metas, e cada dia tenho metas por alcançar”, disse Regina para depois reconhecer que “o patronato é exigente no alcance de metais, e isto faz com que é faça o meu máximo”.
As nossas entrevistadas terminaram a entrevista apelando aos cidadãos para acatarem as medidas de prevenção da pandemia do novo coronavírus, a covid-19. “Devemos observar todas medidas anunciadas pelas autoridades de saúde”, disseram as nossas interlocutoras, concluindo com uma felicitação a todas as mulheres moçambicanas. (Celestino Manuel)