- Sensibilizado com a situação, Mety Gondola, Secretário de Estado em Nampula, decidiu na manha da última quarta-feira (4) deslocar-se ao local, pelo que viu e com a explicação que obteve chegou a conclusão de que a mesma não está pronta.
Nampula (IKWELI) – A direcção do concelho autárquico de Nampula, no norte de Moçambique, marcou para esta sexta-feira (6) a inauguração da ponte localizada na rua da França, no bairro de Carrupeia, destruída por fúria de água das chuvas há mais de dois anos.
As obras da infra-estrutura conheceram diverso revés em termos de cumprimento dos prazos. Por mais de duas vezes, no reinado de Paulo Vahanle, os prazos foram delatados.
Dias depois da sua apresentação como Secretário de Estado na província de Nampula, Mety Gondola, na companhia do autarca, decidiu visitar as obras, sobretudo porque o governo central injectou pouco mais de onze milhões de meticais para a conclusão da mesma.
Um convite enviado ao Ikweli pelo departamento de Comunicação e Imagem do concelho autárquico de Nampula indica que é mesmo nesta sexta-feira que o tráfego será reposto naquela rua, uma das principais da periferia da cidade e que serve para o alívio do tráfego da avenida do trabalho.
Depois que a informação e o convite, também, chegaram aos ouvido de Gondola, este na companhia de Tertuliano Juma, presidente da Assembleia Autárquica de Nampula, deslocaram-se para o local e o SE não gostou o que viu.

A explicação que recebeu dos especialistas governamentais é de que a infra-estrutura não está pronta para a reabertura, por isso decidiu não recebe-la e nem participar da cerimónia da edilidade.
Do lado do concelho autárquico ainda não tivemos nenhuma reacção face a situação, e ao que tudo indica amanha haverá mesmo inauguração da ponte da rua da França, por isso Paulo Vahanle visitou o local nesta quinta-feira para garantir que tudo está aposto para a sua inauguração.
As históricas obras da rua da França, no bairro de Carrupeia, remontam da governação de Castro Namuaca, último edil eleito pela Frelimo no maior centro urbano do norte de Moçambique. O malogrado Mahamudo Amurane rescindiu contratos com dois empreiteiros que não conseguiram efectuar os trabalhos como devia ser. Paulo Vahanle decidiu dar continuidade, e agora defende que há condições para a reabertura do tráfego na região. (Aunício da Silva e Sitoi Lutxeque)